Em casa, Grêmio quer administrar vantagem
A vantagem construída pelo Grêmio sobre o Barcelona de Guayaquil no primeiro jogo das semifinais da Libertadores é enorme – o time venceu o jogo no Equador por 3 a 0 – mas a equipe brasileira quer evitar a soberba na partida de volta, marcada para hoje às 21h45 (horário de Brasília) para voltar a decidir uma edição do torneio continental depois de dez anos – em 2007, perdeu a final para o Boca Juniors.
A Arena Grêmio deverá receber o maior público de sua história – todos os ingressos foram vendidos e a expectativa é de que 54 mil pessoas estejam no estádio. Para essa partida, o lateral-direito Edilson não quer ver o time dando brechas para o ri- val.
“Acho que o contra-ataque deles é fortíssimo. É um time de muita velocidade, temos que tentar neutralizar na Arena. Uma equipe joga melhor fora de casa que em casa. Não podemos dar jogo para eles. Temos que dominar de novo, fazer com que a gente envolva o time deles com toque de bola, como foi em Guayaquil. E fazer um grande jogo e classificar para a final”, analisou o gremista.
Apesar do mistério, o técnico Renato Gaúcho deverá mandar a campo a mesma equipe que começou o jogo de ida – Marcelo Grohe; Edílson, Geromel, Kannemann e Cortez; Jailson, Arthur, Ramiro, Luan e Fernandinho; Lucas Barrios.
Além de ter de golear o Grêmio para ir à final, o Barcelona de Guayaquil precisou superar outro problema para a partida – o deslocamento do Equador até Porto Alegre.
A equipe fretou um avião para dar maior conforto aos jogadores, mas a aeronave decolou atrasada e por problemas de documentação ficou dois dias presa em território boliviano – foi preciso um avião do exército equatoriano ‘resgatar’ os atletas para a chegada ao Brasil.