Ficção científica é raridade da produção
Gente como a Gente
ORDINARY PEOPLE. (EUA, 1980.) DIR. DE ROBERT REDFORD, COM MARY TYLER MOORE, DONALD SUTHERLAND, TIMOTHY HUTTON.
Vencedor de quatro Oscars – melhor filme, diretor, roteiro (Alvin Sargent) e ator coadjuvante (Timothy Hutton) –, esse belo drama lembra muito o estilo de interpretação de Robert Redford. É suave, elegante e, quando você menos espera, ocorrem explosões muito intensas de violência física e verbal. Dois anos antes, Ingmar Bergman havia feito Sonata de Outono, que já era sobre uma mãe que rejeita a própria filha. O tema volta aqui com força. Mary Tyler Moore é a mãe que não consegue aceitar que seu filho preferido tenha morrido, tentando salvar o irmão. Ela se fecha em si mesma, odeia esse outro filho. Mary é extraordinária no papel. Poderia – deveria? – ter levado o Oscar, mas a Academia preferiu Sissy Spacek, por O Destino Mudou Minha Vida. A fotografia em tons pastel contribui para a melancolia. Uma preciosidade.
PARAMOUNT, 22H30. REPR., COL., 123 MIN.
VEJA TAMBÉM Carlota Joaquina – A Princesa do Brasil
(BRASIL, 1995.) DIR. DE CARLA CAMURATI, COM MARIETA SEVERO, MARCO NANINI, MARCOS PALMEIRA, LUDMILA DAYER.
O longa que virou marco da ‘Retomada’ do cinema brasileiro. A vinda da família real para o Brasil pelo ângulo da princesa que odiava o País.
C. BRASIL, 19H40. REPR., COLORIDO, 101 MIN.
Carol
CAROL. (EUA, 2015.) DIR. DE TODD HAYNES, COM CATE BLANCHETT, ROONEY MARA.
Em Nova York, nos anos 1950, a atração entre duas mulheres. A milionária e a balconista. E o problema é que ‘Carol’/Cate é casada, mãe. Quais as consequências de sair do armário, numa era de tanto preconceito?
MAX, 22 H. REPRISE, COLORIDO, 118 MIN.