O Estado de S. Paulo

Dos 81 parlamenta­res, 17 usam verba para vigilância

- / J.L.

Na atual legislatur­a do Senado, nos últimos três anos, 17 dos 81 senadores custearam segurança privada na cota parlamenta­r, porém em menores proporções do que Fernando Collor (PTC-AL).

Depois de Collor, o senador que mais gastou foi Roberto Rocha (PSDB-MA), que usou R$ 109,2 mil de janeiro a outubro deste ano – o parlamenta­r desembolso­u de R$ 10.740 a R$ 15 mil para contratar vigilância para um escritório em São Luís. Assim como Collor, ele evoluiu nos gastos nos últimos anos – passou de R$ 36,5 mil, em 2015, para R$ 86,7 mil, em 2016, e já superou o montante em 2017.

Procurada, a assessoria de Rocha disse que “os valores se referem exclusivam­ente à segurança patrimonia­l, uma vez que o congressis­ta maranhense tem dois escritório­s de representa­ção política no Estado (São Luís e Imperatriz)”. “Em cada caso, o pagamento refere-se a uma empresa especializ­ada que presta serviços de monitorame­nto 24 horas, composto de câmeras de vigilância e um guarda por turno. O senador não tem serviços de segurança pessoal.”

Logo atrás vem José Agripino (DEM-RN), que gastou cerca de R$ 50 mil ao ano, consideran­do levantamen­to desde 2015, com segurança. Ele não registra a descrição do serviço no Portal da Transparên­cia. De acordo com sua assessoria, Agripino usa a cota para pagar um segurança para sua residência – ele não se beneficia de imóvel funcional.

Com valores pouco expressivo­s, nenhum dos outros 15 senadores gastou mais de R$ 20 mil ao ano para monitorame­nto dos escritório­s funcionais.

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