Tropeço traz à tona fraqueza nas laterais
Derrota em Itaquera que praticamente afasta as chances de título expõe mais uma vez a grande deficiência da equipe
A derrota do Palmeiras no clássico está relacionada a um problema recorrente da equipe ao longo do ano: o fraco desempenho dos laterais. Pelos lados do campo, em cima de Egídio e Mayke, o Corinthians construiu a maioria das jogadas perigosas de ataque.
Ao longo do ano, o Palmeiras tentou 12 formações diferentes. Apesar de contar com quatro laterais de ofício (Fabiano, Mayke, Egídio e Zé Roberto), atletas de outros setores, como o zagueiro Juninho e os volantes Jean e Tchê Tchê, já iniciaram ao menos um jogo no ano improvisados no setor. Nenhuma dupla conseguiu se firmar.
O planejamento do elenco para o ano que vem prevê mudanças. Fontes ligadas à diretoria informam que o lateral Vitor Luis, que está emprestado ao Botafogo, será utilizado. Egídio ainda não iniciou a discussão para renovação de seu contrato.
No clássico, a lateral foi apenas uma parte do problema. O miolo de zaga, especialmente Edu Dracena, falhou em dois gols do rival. Com esse desempenho, a defesa do Palmeiras se tornou a pior entre os times que se classificariam à Libertadores se o torneio terminasse hoje. Já tomou 36 gols.
Treino. Para o jogo com o Vitória, o time faz testes com Willian, que está recuperado de edema na coxa direita. Segundo a comissão técnica, o atacante ainda não atingiu a velocidade máxima esperada de 31 km/h e está no patamar de 25 km/h. Borja foi convocado para os amistosos da Colômbia e Deyverson está suspenso.