O Estado de S. Paulo

Gim Argello tem punição reduzida na apelação

- / R.B. e F.M.

O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) reduziu as penas do ex-senador Gim Argello, do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, do ex-diretor da UTC Walmir Pinheiro Santana e do ex-presidente da UTC Ricardo Pessoa. Os desembarga­dores absolveram os quatro do crime de obstrução à investigaç­ão, mantendo as condenaçõe­s por corrupção e lavagem de dinheiro na ação que investigav­a o pagamento de propina a político em troca da não convocação de empreiteir­os e empresário­s à CPI da Petrobrás, em 2014.

A pena de Argello passou de 19 anos para 11 anos e oito meses de reclusão. Léo Pinheiro de 8 anos e 2 meses para 5 anos, 6 meses e 3 dias. Já do ex-diretor da UTC foi de 9 anos, 8 meses e 20 dias para 6 anos e 2 meses. Ricardo Pessoa passou de 10 anos e 6 meses para 7 anos. Os desembarga­dores entenderam que o crime de obstrução à investigaç­ão estava associado à corrupção.

Aumento. Ainda ontem, a 8.ª Turma do TRF-4 aumentou as penas de Dario de Queiroz Galvão Filho, ex-presidente da Galvão Engenharia, e de Erton Medeiros Fonseca e Jean Alberto Luscher Castro, ex-diretores da companhia. Galvão passou de 13 anos e 2 meses para 20 anos e 6 meses de prisão. A pena de Fonseca passou de 12 anos e 5 meses para 13 anos e 5 meses; a de Castro, de 11 anos e 8 meses para 14 anos e 4 meses.

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