Armas evitaram mais mortes, diz presidente
O presidente americano, Donald Trump, rejeitou ontem a necessidade de iniciar um debate sobre o controle de armas nos EUA e disse que com mais restrições as vítimas do ataque no Texas “poderiam ter sido centenas”.
“Se aquele homem não tivesse uma arma e não tivesse disparado contra o atirador, as vítimas poderiam ser centenas”, disse Trump, referindo-se a Stephen Willeford, morador de Sutherland Springs que, com o próprio fuzil, enfrentou Devin Kelley, o homem que abriu fogo em uma igreja matando 26 pessoas e se suicidando em seguida.
O presidente encerrou as perguntas sobre uma modificação de lei em razão do pior massacre da história do Texas em entrevista coletiva em Seul, afirmando que “o Estado com mais controles de armas é Chicago e é um desastre”.
Fugitivo. A imprensa americana revelou ontem que Kelley fugiu de uma instituição de saúde mental enquanto estava na Força Aérea dos EUA.
O episódio ocorreu em 2012, quando Kelley ameaçou seus superiores e tentou entrar clandestinamente com armas de fogo na base militar onde prestava serviço.
Segundo o New York Times, Kelley foi capturado em um ponto de ônibus no centro de El Paso, Novo México, onde fica o hospital do qual escapara. Kelley havia sido internado após denúncias de agressão contra sua mulher e o bebê recém-nascido dela. Kelley, de 26 anos, foi expulso da Força Aérea por má conduta.