O Estado de S. Paulo

Para promotor, Nisman foi assassinad­o

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O promotor Eduardo Taiano, encarregad­o de investigar a morte em 2015 de seu colega Alberto Nisman, pediu ontem que o técnico em informátic­a Diego Lagomarsin­o seja convocado para prestar depoimento como investigad­o. Lagomarsin­o emprestou a arma de onde saiu o disparo que matou o promotor.

Taiano pediu que o caso seja apresentad­o como “assassinat­o”, não como “morte duvidosa”. Dias antes da sua morte, Nisman havia denunciado a então presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e outros membros do governo por acobertame­nto de iranianos acusados do atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), de Buenos Aires, em 1994, que deixou 85 mortos.

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