O Estado de S. Paulo

Como comprar, como beber

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Reuni nove primitivos recém-chegados às prateleira­s e convidei os sommeliers Marcos Martins, do Tête à Tête, e Renata Quirino, do Azulejo Pernambuca­no, para prová-los. Elegemos os cinco melhores, apresentad­os aqui. Pedi dicas de compra e serviço aos dois. O que eles recomendam é buscar safras recentes, pois o Primitivo não costuma ser um vinho de guarda. Lembram que é alcoólico por natureza, portanto, não se assuste com altos índices no rótulo ou se sentir um ardor no nariz. Não é defeito, mas caracterís­tica.

A dupla define as regiões mais conhecidas. Os de Salento e Manduria serão mais elegantes; os da Puglia, mais quentes, com extração maior.

Por fim, divide os Primitivos em duas escolas: os tradiciona­is com muito corpo, fruta e álcool, que casam com a comida “da nonna”; e os mais modernos, elegantes e frescos, que vão bem com pratos mais leves.

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