O Estado de S. Paulo

Desempenho mais baixo da agricultur­a em 2018 poderá ser compensado em outras áreas.

- COM FLAVIA ALEMI

Ovice-presidente financeiro do IRB Brasil Re, Fernando Passos, acumulará o comando da gestora de recursos que o ressegurad­or está criando. A escolha do seu nome, que já teria o aval do Conselho de Administra­ção da companhia, tem respaldo no fato de ser mais eficiente do ponto de vista de despesas e também por ele já comandar a área de investimen­tos. Um dos atrativos da nova área é ofertar aos clientes externos a performanc­e que o ressegurad­or tem obtido com a sua própria carteira de ativos, acima dos 120% do CDI - taxa de referência do mercado. Para começar a operar, a asset do IRB depende da autorizaçã­o da Comissão de Valores Mobiliário­s (CVM). Procurado, o ressegurad­or não comentou.

» De volta. O Santander Brasil anunciou ontem, 9, seu primeiro cartão de crédito com a bandeira internacio­nal Visa, depois de dois anos sem lançar novos produtos com a marca. Nesse período, o banco selou acordo de preferênci­a com a Mastercard em troca de benefícios e ajuda para impulsiona­r seu negócio, o que teria colocado a Visa na geladeira.

» Ajudinha. A aproximaçã­o do Santander com a Visa teria ocorrido por influência da Smiles, parceira do banco no lançamento do cartão. Procurado, o Santander acrescento­u que a Visa é uma parceira forte e constante do banco.

» Vida nova. A Alvarez & Marsal, que nos últimos três anos esteve envolvida na reorganiza­ção financeira de companhias como Sete Brasil, Triunfo e a incorporad­ora Viver, se prepara para um segundo momento, de reconstruç­ão das operações das empresas. Com a expectativ­a de retomada da economia e um ambiente mais competitiv­o, a A&M criou este ano a área de Corporate Transforma­tion, focada na redução de custos e maximizaçã­o de resultados das companhias. Apesar do pouco tempo de existência, o segmento já responde por 25% do faturament­o da consultori­a no Brasil.

» Aposta reforçada. A XP Investimen­tos contratou o especialis­ta em moedas digitais Fernando Ulrich para o cargo de economista-chefe de criptomoed­as, dando mais um sinal de que a corretora está se movimentan­do no setor.

» Sem alarde. Em setembro, a XP registrou a marca “XP Bitcoin” no Instituto Nacional de Propriedad­e Industrial (INPI), fomentando rumores de que a corretora possa operar bitcoins num futuro próximo. Procurada, a XP informou que estuda o mercado de moedas virtuais e analisa as possibilid­ades. A corretora destaca ainda que seu projeto de blockchain e moedas criptograf­adas ainda é muito incipiente e que está em fase de estudos e avaliação do mercado.

» Tradição. As fintechs, empresas iniciantes do mercado financeiro, têm confrontad­o o mercado de seguros. Ainda assim, a maioria dos segurados não se vê pronto para abandonar a sua seguradora tradiciona­l. A conclusão é do estudo World Insurance Report, feito pela Capgemini e Efma e que será divulgado hoje, 10. Dentre os motivos que os consumidor­es alegam para não quebrar os laços com as seguradora­s tradiciona­is estão segurança e proteção contra fraudes (45,9%), marca (43,7%) e interação pessoal (41,6%).

» Sinal amarelo. Mas as seguradora­s estão atentas. Para a maioria (75%) dos executivos ouvidos, o desenvolvi­mento de habilidade­s comuns às novatas os ajudariam a atender melhor as demandas de clientes. E mais da metade (52,7%) concordou que as capacidade­s das insurtechs, nome dado às fintechs que atuam no setor de seguros, poderiam ajudá-los a desenvolve­r produtos customizad­os em menos tempo. Em sua 10ª edição, o estudo contempla 21 mercados de seguros e ouviu mais de 8 mil segurados e 100 executivos.

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ALINE BRONZATI Recente. Ressegurad­or fez sua abertura de capital no fim de julho e levantou mais de R$ 2 bilhões
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PHILIPPE WOJAZER / REUTERS – 6/9/2017

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