Burger King espera ser avaliado em R$ 3,3 bi em IPO
Arede de fast-food Burger King Brasil está buscando uma avaliação de R$ 3,3 bilhões para sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), programada para ocorrer em dezembro. O montante é mais que o dobro do “parente” mais próximo do setor de alimentação fora de casa na Bolsa: a IMC, dona dos restaurantes Viena e Frango Assado, que tem valor de mercado de R$ 1,4 bilhão. A tese por trás do valor esperado é o grande potencial de crescimento da rede no País, já em plena fase de expansão. A oferta será primária, uma vez que colocará dinheiro no caixa da companhia, e os recursos serão usados na abertura de novos restaurantes e de quiosques de sobremesas nos próximos anos. Um pedaço da operação será secundária, para dar mais liquidez à ação da empresa.
» Quem vende. A gestora Vinci Capital, dona de 33% do Burger King no País, e a Temasek, empresa de investimentos do governo de Cingapura que tem 15% da rede, vão vender parte de suas participações. São sócios ainda da master-franqueada no Brasil o fundo de private equity (que compra participações em empresas) Capital Group, com 31%, e a Restaurant Brands International, dona da marca Burger King, com outros 15%. Procurado, o Burger King Brasil não comentou.
» De ônibus, eu vou. A participação das vendas online de passagens de ônibus alcançará, em 2017, 6% do mercado, aumento de 1 ponto porcentual em relação ao visto ano passado, conforme estudo da ClickBus. Ao todo, 10 milhões de passagens
de ônibus serão vendidas online no ano. A pesquisa identifica ainda que 32% das passagens de ônibus compradas pela internet foram feitas pelo celular, um aumento de 40% em relação ao mesmo período do ano anterior. » Compra e venda. O número de transações de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) registradas até outubro deste ano cresceu
6% em relação ao mesmo intervalo do ano passado, totalizando 517 transações, mostra levantamento da consultoria PwC. A dois meses do fechamento de 2017, o montante indica que o ano deve ficar abaixo da média anual registrada entre 2010 e 2015, que foi de 651 operações. No ano passado, foram 597.
» Concentrado. A região sudeste foi a que mais atraiu interesse dos investidores, com 69% das transações anunciadas. O nordeste, embora seja considerado região de grande potencial e atratividade para fusões e aquisições, foi responsável por apenas 7% do total.
» Modernos. Por setor, a pesquisa identificou que tecnologia segue como o preferido, respondendo por 20% do total transacionado de janeiro a outubro deste ano. Foram 105 transações, um aumento de 15% em relação ao mesmo período de 2016.
» Barriga cheia. A Exal, que fornece refeições a restaurantes corporativos, prevê que seu faturamento encerre 2017 com um crescimento de 40%, para R$ 117 milhões. A companhia serve, hoje, mais de 100 mil refeições por dia e quer dobrar de tamanho até o fim do ano que vem. Atualmente, a Exal tem em sua carteira 120 clientes de médio e grande portes.