Ao volante, modelo da Mercedes-Benz leva vantagem
Os principais trunfos do GLA surgem ao volante. O Mercedes é superior tanto em agilidade quanto no comportamento dinâmico. Os dois carros têm o mesmo torque (25,5 mkgf), mas o do Mercedes é entregue 300 rpm mais cedo. Isso, por si só, não seria suficiente para garantir vantagem considerável, mas o câmbio cumpre muito bem seu papel.
Os dois têm caixa automatizada e duas embreagens, mas a do GLA tem sete marchas, ante seis do Q3. O câmbio do Mercedes é mais rápido que o do rival.
Além disso, quando o motorista
pisa com força no pedal do acelerador – em ultrapassagens, por exemplo –, o motor do Q3 vacila um pouco, antes de embalar. Trata-se de uma característica comum dos turbinados “pequenos” do Grupo Volkswagen, do qual a Audi faz parte.
Em curvas, o GLA é mais eficiente também, graças ao ajuste mais firme das suspensões. Isso, porém, acaba gerando um certo desconforto em pisos irregulares, com os quais o utilitário da Mercedes tem alguma dificuldade de lidar. O rodar do Q3 é, em geral, mais confortável.
Os preços de seguro e manutenção dos dois são equivalentes. Tanto Q3 quanto GLA são feitos no Brasil – o Audi em São José dos Pinhais (PR) e o Mercedes, em Iracemápolis (SP).