Trump recua e diz crer em apuração sobre Rússia
Líder rejeitou dúvidas sobre sua confiança nas agências de inteligência, mas questionou gestão anterior
Pressionado após afirmar que acreditava na negativa do presidente russo, Vladimir Putin, sobre a interferência de Moscou na última eleição americana, Donald Trump recuou ontem. O presidente americano disse na capital do Vietnã, antes de embarcar para as Filipinas, que acredita nas agências de inteligência dos EUA, que concluíram em relatório que a Rússia influenciou as eleições.
Ele rejeitou haver qualquer dúvida sobre sua confiança nas agências de inteligência, mas lançou questionamentos sobre a administração anterior. “Estou com as nossas agências, especialmente na sua constituição atual”, disse Trump. Sobre Putin, disse acreditar “que sente que ele e a Rússia não interferiram nas eleições”.
Os principais funcionários de inteligência dos EUA, incluindo os da CIA, concluíram que a Rússia interferiu na eleição para ajudar o republicano Trump a derrotar a democrata Hillary Clinton.
Um conselho especial e várias comissões do Congresso americano também investigam possível conluio entre Moscou e os assessores da campanha de Trump.
Sobre a Coreia do Norte, Trump disse que existia uma “possibilidade” de que ele pudesse ter um relacionamento amistoso
com o líder norte-coreano Kim Jong-un. Os dois se envolveram em uma guerra de palavras, com insultos à aparência e à capacidade mental do outro. Tachado de velho por Kim, Trump respondeu que nunca chamaria o nortecoreano de gordo e baixo.