‘Zonas francas para o crime’
A corajosa fala da autoridade policial judiciária dra. Elisabete Sato, diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), merece atenção especial, como bem assinalou editorial do Estado com o título acima (11/11, A3). O sr. governador que não se deixe levar por bajuladores apegados a cargos comissionados que querem esconder a realidade não só em Paraisópolis, como em outras cidades paulistas. Entrar em favelas com poderosos aparatos policiais, ou até do Exército, é beligerância. Aí é fácil. O que o governo Alckmin deve enxergar é que não se consegue investigar quase mais nada. É isso que gera impunidade. E o crime vai tomando o lugar do Estado, por causa da visão equivocada de alguns de seus auxiliares próximos.
RUYRILLO DE MAGALHÃES
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