‘Agora vejo a diferença nos detalhes’
Phelipe Santiago de Miranda, Liderança e Desenvolvimento Humano
Sou farmacêutico e decidi fazer uma pós-graduação em Liderança depois de participar de um processo seletivo interno na minha empresa e ser promovido de analista a supervisor de produção. Foi um desafio e tanto deixar o trabalho técnico que eu fazia para gerir uma equipe com 120 pessoas.
Como analista, eu tinha abaixo (na estrutura da empresa) os estagiários e exercia uma liderança lateral com outros analistas. Agora, além de ser bastante gente, a maioria é mais velha do que eu – tenho 29 anos, mas assumi o posto aos 26, sem formação superior. A conversa e o tipo de tratamento são muito distintos do que eu estava habituado.
Assumi essa função em 2014 e, antes de decidir por fazer a pós, fiquei dois anos com a experiência prática. Com o tempo, fui percebendo o quanto eu deveria buscar a teoria para unir os dois tipos de conhecimento. Pesquisei, vi que a grade curricular do curso casava com o que eu precisava aprender e fiz a minha matrícula. Como as aulas são aos sábados, consegui conciliar bem com as minhas atividades profissionais.
Quando cheguei à aula, pensei que pudesse me sentir um estranho no ninho, que todos os alunos seriam de departamento de recursos humanos. Mas não. Na minha sala tem psicólogos, profissionais de marketing e até comissários de bordo. O conteúdo é muito abrangente e o formato das aulas permite que cada um coloque sua experiência. Comecei no ano passado, estou terminando a monografia e percebo como o curso me ajudou. Agora vejo a diferença até em pequenos detalhes, como por exemplo a forma como eu dou retorno aos colaboradores.
Creio que o principal aprendizado foi entender que, para além dos resultados, o meu trabalho como líder de uma equipe é conseguir enxergar cada colaborador separadamente do todo, com suas características e habilidades.