Objetivo dos tiros de guerra é qualificar cidadãos
Na idade da tecnologia, o tiro de guerra, uma instituição de 115 anos, tem trabalho e função. Formar reservistas do 2º círculo para o Exército e atender às regras do serviço militar obrigatório em municípios fora do eixo das grandes unidades é a mais óbvia. Há mais. Desde a criação da primeira Linha de Tiro, em 1902, no Rio Grande do Sul, a formação de novos líderes nas comunidades é um objetivo. A Prefeitura e o comando do Exército na região firmam convênio por meio do qual o instrutor, o fardamento e todo o equipamento são fornecidos pela força terrestre, ficando as instalações sob responsabilidade da administração local. A ideia é facilitar a vida do recrutado, propondo rotina que permita conciliar treino com trabalho e escola. Segundo o Ministério da Defesa, cerca de 20% dos alistados que chegam ao fim das 40 semanas revelam interesse em ir para a carreira militar. /