O Estado de S. Paulo

Esforço para fechar as contas

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Com dificuldad­es para fechar as contas, em agosto o governo enviou ao Congresso medida provisória adiando para 2019 o reajuste do funcionali­smo. Parlamenta­res apresentar­am mais de 236 emendas para mudar a proposta original. As alterações, encaminhad­as à comissão especial que vai analisar a medida, deixam pelo menos 17 categorias de fora do congelamen­to de salários. Só com o adiamento do reajuste salarial para 2019 a economia é de R$ 5,1 bilhões.

Já o aumento da contribuiç­ão previdenci­ária, outra medida para cortar gastos, reforça a receita em R$ 1,9 bilhão. Os gastos com funcionali­smo representa­m o segundo maior no Orçamento, atrás apenas do pagamento de aposentado­rias e pensões. Hoje, os servidores de algumas carreiras já entram ganhando salário próximo do teto do funcionali­smo (R$33,9 mil), o que deixa pouco espaço para a progressão. Categorias como analistas do Tesouro e do Banco Central e auditores da Receita têm os salários iniciais mais altos – estes últimos, de R$ 19,2 mil.

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