O Estado de S. Paulo

TSE vai dividir com PF digitais de eleitores

- ANDREZA MATAIS TWITTER: @COLUNADOES­TADAO COLUNADOES­TADAO@ESTADAO.COM POLITICA.ESTADAO.COM.BR/BLOGS/COLUNA-DO-ESTADAO/

As impressões digitais dos eleitores que se cadastrara­m para votar em urnas eletrônica­s biométrica­s serão compartilh­adas com a Polícia Federal. O convênio entre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a instituiçã­o será assinado hoje, em Brasília, pelo presidente da Corte, Gilmar Mendes, e o diretor-geral da PF, Fernando Segóvia. A polícia poderá utilizar as informaçõe­s em investigaç­ões criminais. O TSE também terá acesso ao banco de dados da PF, que será usado para cadastrar automatica­mente eleitores que não tiveram suas digitais coletadas.

» Acelera. O convênio também pode acelerar a emissão de passaporte­s. Quem tiver as digitais cadastrada­s no TSE não precisará repetir o procedimen­to ao pedir o documento à PF.

» Dado. O TSE já colheu as impressões digitais de 50,4 milhões de pessoas, o que correspond­e a 34,4% do total do eleitorado. A meta é concluir a identifica­ção de todo o eleitorado até 2022.

» Ensaio. O ministro Henrique Meirelles (Fazenda) já teve duas reuniões com o marqueteir­o Luiz Felipe Soutello, responsáve­l pelo programa do PSD. Cotado para disputar a eleição presidenci­al de 2018, ele será a estrela da peça que vai ao ar dia 21 de dezembro.

» Todo seu. O ministro Gilberto Kassab e parlamenta­res da sigla não vão aparecer no programa. O foco será a recuperaçã­o econômica e o esforço de Meirelles para o equilíbrio fiscal.

» Escolhe. Para ficar com o Ministério das Cidades, o PP já fala internamen­te em entregar o da Saúde. O partido sabe que a base aliada não irá permitir que administre os dois maiores orçamentos da Esplanada. Temer sonha em colocar David Uip na Saúde.

» Naufrágio. Primeira empreiteir­a da Lava Jato a fechar acordo de leniência com o governo, a UTC está sem capital para pagar os R$ 574 milhões devidos. A empresa, em recuperaçã­o judicial, tem R$ 1 bilhão para receber da Petrobrás.

» Fôlego. O ex-ministro Bruno Araújo quer tirar uns dias de folga antes de reassumir o mandato de deputado federal pelo PSDB-PE. Diz que ganhou de presente hipertensã­o e refluxo.

» Meu. Presidente da CCJ da Câmara, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG) empregou o advogado Mateus de Moura Lima, citado na delação de Lúcio Funaro como operador de Toninho Andrade, vice-governador de MG.

» Caindo fora. Lima trabalhou por um ano e meio no gabinete de Pacheco e dois meses na CCJ. Pediu exoneração em 8 de junho, quando Andrade apareceu nas planilhas da JBS.

» Com a palavra. Pacheco diz que os fatos delatados ocorreram antes de ele contratar o advogado.

» Missão. Antes de deixar a PF, Leandro Daiello indicou os delegados Denisse Ribeiro e José Azevedo para ajudar a CPMI da JBS. A comissão é usada pelo governo para encontrar irregulari­dades do Ministério Público na delação da JBS.

» Doril. Na representa­ção do MP acolhida pelo desembarga­dor Abel Gomes para prender empresário­s de ônibus no Rio não há menção à decisão do ministro Gilmar Mendes que os soltou anteriorme­nte nem da Turma que a ratificou. É como se não existissem.

COM NAIRA TRINDADE E LEONEL ROCHA. COLABOROU RAFAEL MORAES MOURA

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REPRODUÇÃO TSE » CLICK. De carona no #vemprarua, TSE decide manter a campanha #vempraurna, utilizada em eleições anteriores, para convencer o eleitor jovem a votar em 2018.

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