O Estado de S. Paulo

Tevez perdeu para Romário em 2005

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A história recente do Corinthian­s reúne muitos artilheiro­s que marcaram época. Carlitos Tevez é um deles. Em seu único Campeonato Nacional disputado com a camisa alvinegra, o argentino ficou muito perto de terminar como o maior goleador do torneio. Foi em 2005, quando balançou as redes por 20 vezes, mas acabou superado por Robson, do Paysandu (21 gols) e Romário (22), do Vasco.

Lá atrás, o grande artilheiro corintiano foi Neco, goleador de nove campeonato­s estaduais (1914, 1917, 1918, 1919, 1920, 1921, 1922, 1923 e 1925).

Teleco é outro nome lendário do Parque São Jorge. Foi ele que liderou a artilharia por sete temporadas seguidas, de 1935 a 1941, quando o futebol era bem diferente do praticado atualmente. É dele a melhor média de gols em um ano: 1,76. Foram 46 gols em 26 jogos. Era 1936.

Mas ninguém fez mais gols do que o centroavan­te Flávio Minuano, que em 1965 marcou 55 vezes em 55 partidas.

Flávio foi o maior artilheiro do clube em quatro de cinco temporadas. Mesmo desempenho tiveram Baltazar (o Cabecinha de Ouro, centroavan­te do histórico título do Quarto Centenário em 1954) e Sócrates, um dos maiores ídolos do time.

Marcelinho Carioca conseguiu unir artilharia e títulos. O Pé de Anjo foi o maior marcador de gols em cinco anos.

Marcelinho soma sete taças conquistad­as pelo time de Parque São Jorge: o Mundial de Clubes da Fifa em 2000, dois títulos do Campeonato Brasileiro (1998 e 1999), uma Copa do Brasil (1995), quatro Campeonato­s Paulistas (1995, 1997, 1999 e 2001) e o Troféu Ramón de Carranza, na Espanha, de 1996.

O maior artilheiro do Corinthian­s em todos os tempos é Cláudio Cristóvão Pinho, que atuou pela equipe de 1945 a 1957. O “gerente”, como era chamado, fez 305 gols, em 550 partidas. Jô já está neste grupo. Se superar Henrique Dourado, dará mais um conquista ao time.

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