VW mostra o sedã do Polo, que estreia nas lojas em 2018
Modelo de 4,48 metros e porta-malas espaçoso (521 litros) vem para concorrer com carros como Honda City e Chevrolet Cobalt
A Volkswagen revelou na quinta-feira o Virtus, sedã derivado do Polo. O modelo, que chega ao mercado em janeiro, tem linhas iguais às do hatch da dianteira até a coluna central. A partir da metade, o modelo cresceu 42,5 cm, para acomodar não apenas o volumoso porta-malas (521 litros) como também os ocupantes do banco traseiro com mais conforto.
O sedã tem 4,48 m de comprimento e 2,65 m de distância entre os eixos (8,5 cm a mais que o Polo). Diferentemente do hatch com o qual compartilha a plataforma MQB-A0, porém, a novidade não terá o motor 1.0 MPI aspirado. As duas unidades expostas à imprensa, na apresentação mundial do carro, em São Paulo, foram da versão topo de linha, Highline, com propulsor 200 TSI, 1.0 turbo, de 128 cv. A montadora não informou as demais opções de motorização.
O Virtus tem portas traseiras maiores que as do Polo, e também oferece saídas de ar e entrada USB para o banco de trás.
A exemplo do Polo, o Virtus será feito em São Bernardo do Campo (SP), e vem para competir com diversos sedãs, numa gama que vai do Chevrolet Prisma ao Honda City, passando por Chevrolet Cobalt e até o novo Fiat Cronos, derivado do Argo, que também deve estrear no primeiro trimestre de 2018.
Será uma estratégia semelhante à do Polo, que compete tanto com o Chevrolet Onix e Hyundai HB20, no “andar inferior”, quanto com Ford Fiesta e Fiat Argo. Embora a VW não tenha dado pistas sobre preços, é provável que o Virtus custe entre R$ 57 mil e R$ 78 mil.
Visto de lateral e de traseira, o sedã lembra levemente o estilo dos Audi A3 Sedan e A4 – nesse caso, por causa das lanternas, que invadem a lateral. A traseira faz uma curva suave, que começa no teto e termina na tampa do porta-malas.
Como no Polo, o acabamento é simples, tanto no revestimento interno da cabine (com muito plástico duro) quanto no porta-malas. Embora haja revestimento até na tampa (ao menos na versão Highline), o acabamento de carpete em torno da área onde entra o suporte da tampa é malfeito.
A versão de topo, porém, oferece a mesma central multimídia do hatch, além do quadro de instrumentos virtual.
Manual. Uma das novidades do sedã é o “manual cognitivo”. Segundo a montadora, ele emprega inteligência artificial da IBM, batizada de Watson. Trata-se de um aplicativo capaz de auxiliar o motorista em questões relacionadas ao funcionamento do carro e na solução de problemas, por meio de mensagem escrita e sonora.