ELEIÇÕES 2018
Escolha impossível
Entre o ruim e o pior, como bem colocado pelo editorial do Estadão de ontem (A3), a escolha, para o verdadeiro democrata, torna-se impossível. Nem Lula da Silva nem Jair Bolsonaro podem representar os interesses da democracia que se deseja para o Brasil. Certamente vão ficar no pé da lista quando se apresentarem oficialmente, de acordo com o calendário eleitoral, os demais candidatos, tais como Geraldo Alckmin, Ronaldo Caiado e Álvaro Dias, cujas vidas e pregações estão em consonância com os ideais verdadeiramente progressistas do País. A polarização entre Lula e Bolsonaro é momentânea e certamente cederá lugar a escolhas mais interessantes e cabíveis para o Brasil. Aliás, Lula já não é ficha-suja, não?
JOSÉ CARLOS DE C. CARNEIRO carneirojc@ig.com.br
Rio Claro
Nada a esperar
Excelente o editorial Entre o ruim e o pior, perfeita análise dos fatos políticos atuais com vista à eleição para a Presidência da República no próximo ano. Do “demiurgo de Garanhuns”, que deseja ser o salvador da Pátria que ele mesmo e seu poste arruinaram e continua com suas mentirosas e inviáveis promessas, e do “iracundo” Bolsonaro, que explora a apatia do eleitorado, como Lula, com “refinada boçalidade”, nada poderemos esperar mesmo de objetivo no sentido de remodelar esta nação. Nossa esperança será o surgimento de um bom candidato – e ainda temos tempo para isso – que consiga tocar a mente dos eleitores, até as mais oclusas, para que esses que ficaram à frente do poder nas duas últimas décadas sejam rejeitados de vez.
CARLOS EDUARDO B. RODRIGUES ceb.rodrigues@hotmail.com
São Paulo
Alternativas confiáveis
Se entre o ruim e o pior as consequências para o futuro da Nação serão igualmente funestas, caso Lula ou Bolsonaro vença o pleito presidencial do ano que vem, certas alternativas que se apresentam neste momento não conferem a mínima segurança. João Doria Júnior, perto de completar um ano à frente da Prefeitura da cidade de São Paulo, ainda deixa a desejar quanto à demonstração das qualidades necessárias à condução da coisa pública e Luciano Huck não apresentou publicamente, até o momento, nenhuma outra habilidade além das que já conhecemos: é um bom apresentador de TV e um bom garoto-propaganda. Mas, sim, ainda há tempo para evitar desfechos funestos, porém confiança não se conquista da noite para o dia e quanto antes surgirem alternativas confiáveis ao ruim e ao pior, melhor. LUCIANO HARARY lharary@hotmail.com São Paulo
Novidade
O editorial Entre o ruim e o pior mostra que entre os candidatos na liderança para a disputa presidencial há poucas diferenças no que se refere à política econômica. Ambos defendem o mesmo modelo estatista que levou à atual recessão. É oportuno lembrar que o recém-confirmado pré-candidato à eleição presidencial de 2018 João Amoêdo, do Partido Novo, é o único postulante que defende abertamente a diminuição da máquina estatal, o equilíbrio fiscal e o fim dos privilégios, com uma economia guiada por livre-iniciativa e livre mercado. Essas políticas são a melhor forma de reduzir a corrupção e o impacto de maus gestores, além de serem comprovadamente o melhor caminho para a prosperidade. Em 2018 o eleitor não precisa decidir entre o ruim e o pior, ele pode, finalmente, escolher o melhor.
RAFAEL GIANNETTI
rafael.cgiannetti@gmail.com São Paulo