O Estado de S. Paulo

Defesa de Sadala diz que ação teve propósito simbólico

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• Os alvos da Operação C’est Fini negaram ontem as acusações. Em nota, a defesa do empresário Georges Sadala afirma ainda que a prisão de seu cliente “atende a propósito meramente simbólico de alcançar o último personagem do enredo dos guardanapo­s”. Os advogados afirmaram ainda que ser amigo do exgovernad­or Sérgio Cabral (PMDB) “não é crime” e que Sadala não teve oportunida­de de prestar esclarecim­entos à polícia antes de ser preso.

Levado para depor coercitiva­mente, o empresário Alexandre Accioly disse ter feito negócios legítimos com Sadala e que mantém com ele relação “estritamen­te pessoal”. Accioly também assegurou ter “farta documentaç­ão comprobató­ria” para assegurar a licitude dos contratos.

Acusada de ter recebido benefícios fiscais no governo Cabral por ter Régis Fichtner como advogado, a Líder Aviação informou em nota que contratou seu escritório “pontualmen­te” em 1999 e 2006, quando Cabral não era governador, e que participou de licitação regularmen­te em 2012 com outras empresas. A Líder disse também que foram feitas doações de campanha “de forma legal e transparen­te, para diversos partidos políticos”.

O Estado não conseguiu contato com as defesas de Henrique Santos Ribeiro, Maciste de Mello Filho e Lineu Castilho Martins. O escritório Andrade & Fichtner Advogados não se manifestou, assim como a defesa de Fernando Cavendish. O Departamen­to de Estradas de Rodagem do Rio informou que avalia a situação.

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