Dias de desespero
15 de novembro O desaparecimento
Às 7h30, a Marinha argentina perde contato com o ARA San Juan, submarino que levava 44 tripulantes.
16 de novembro A notícia
À noite, começam a aparecer as primeiras notícias, ainda desencontradas, sobre o desaparecimento do submarino no Atlântico.
17 de novembro As buscas
Marinha finalmente reconhece que perdeu contato com embarcação e deu início a uma operação de resgate.
18 de novembro Problema de comunicação
Enrique Balbi, porta-voz da Marinha, tenta tranquilizar o país e diz que sumiço do submarino poderia ser um “problema de comunicação”, que a embarcação poderia estar na superfície. À noite, o Ministério da Defesa diz que detectou sete chamadas via satélite, vindas do submarino, que não conseguiram ser completadas.
19 de novembro A situação se agrava
Temendo o pior, a Marinha prepara um minissubmarino de resgate e despacha dois navios de pesquisa para o local. Governo diz não ter certeza de que as sete chamadas de satélite vieram do submarino.
20 de novembro Ruídos
Balbi diz que técnicos da Marinha detectaram “ruídos” no Atlântico, a 360 km da Península Valdés. Ele tenta amenizar a gravidade do problema e garante que a “avaria não estaria necessariamente ligada ao desaparecimento do submarino”. Aviões de cinco países se juntam às buscas.
21 de novembro Novos sinais
Parte uma missão dos EUA com robôs subaquáticos. Número de países envolvidos na operação de resgate sobe para 12. Marinha informa que não recebeu sinais de alarme e não registrou uso de sinalizadores ou balsas salva-vidas. À noite, novos sinais captados ampliam a área de busca
22 de novembro Frustração
Marinha descarta todas as pistas surgidas recentemente e diz não ter nenhum rastro do submarino. Balbi reconhece que resgate entrou em uma “fase crítica”, que oxigênio do San Juan estaria no fim. À noite, ele disse que foi registrada uma “anomalia hidroacústica” no local, que poderia ser uma explosão.
Ontem Explosão
Marinha confirma que ruído captado foi uma explosão. Notícia tira praticamente toda a esperança de parentes e amigos dos marinheiros, que agora aguardam um milagre com relação aos sobreviventes.