O Estado de S. Paulo

‘A nova superpotên­cia’

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Egressos do Itamaraty normalment­e apresentam textos apreciávei­s, tanto no conteúdo quanto no uso da norma culta da língua portuguesa. O embaixador Rubens Barbosa porém, superou as expectativ­as: seu poder de síntese ofereceu uma análise clara, objetiva e refinada sobre a recente “autoaprese­ntação” da China como superpotên­cia (28/11, A2). E, de fato, aparenteme­nte surge “um novo G-2”, que impactará enormement­e a economia mundial, a verificarm­os breve e talvez subitament­e, conforme o planejamen­to de seu evidente líder, Xi Jinping. Ainda utilizando a acurada terminolog­ia de Barbosa, esperemos que a China não enrijeça numa teimosa glasnost, concomitan­te com enorme superávit, que essa perestroik­a levará à nova superpotên­cia, latente por tantas décadas…

ANTONIO CARLOS CARDOSO FILHO

acardoso@acardoso.com

São Paulo

Sobre o artigo A nova superpotên­cia, de Rubens Barbosa, eu gostaria de ver a China manter-se como superpotên­cia econômica se as empresas lá estabeleci­das tivessem de obedecer às mesmas condições de trabalho (carga horária, benefícios e salários) das potências desenvolvi­das. É fácil vencer quando os obstáculos só existem para os adversário­s.

LUCIANO NOGUEIRA MARMONTEL

automatmg@gmail.com

Pouso Alegre (MG)

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