Em defesa da reforma da Previdência
Reunidas na sede do Secovi-SP (23/11), lideranças de entidades que integram a frente Reformar para Mudar fizeram um balanço das iniciativas até então adotadas e alinharam novas ações, no sentido de reiterar a urgente necessidade da reforma da Previdência.
“Conforme publicamos em mais um manifesto conjunto, no próximo ano, o déficit da Previdência será de quase R$ 200 bilhões, e aumentará sucessivamente. Como a expectativa de vida cresce e a taxa de natalidade cai, os trabalhadores vão suportar um número cada vez maior de aposentados, e a Previdência não terá como atender a população”, afirma Flavio Amary, presidente do Secovi-SP, que coordenou o encontro.
Durante 2017, a mobilização empresarial realizou intensos trabalhos para mostrar à classe política e à sociedade que a única forma de conter o avanço desse déficit é alterar a regulamentação previdenciária.
Vários foram os contatos diretos com parlamentares; e os ofícios enviados massiva e conjuntamente por todas as entidades aos membros do Congresso Nacional.
Também foram feitas publicações de anúncios de página inteira em jornais de grande circulação e divulgação de vídeos didáticos para explicar (e desmistificar) a reforma nas redes sociais.
Entretanto, permanece o desafio de vencera resistência que muitos têm em admitira realidade, qual seja, o fim dos recursos para pagamento de aposentadorias.
A sociedade está conhecendo a dimensão do problema. Os veículos de comunicação começam a tratar o assunto coma devida propriedade.
Nessa nova etapa de trabalho, a mobilização priorizará três mudanças fundamentais no atual regime previdenciário: a equiparação entre funcionários públicos e trabalhadores do setor privado, o fim dos privilégios recebidos por pouco sem detrimento de muitos, e a elevação gradual do limite de idade.
A equiparação entre funcionários públicos e trabalhadores do setor privado é fundamental