O Estado de S. Paulo

Marinha reduz esforços de resgate

- Roberto Godoy

AMarinha da Argentina reduziu os recursos dedicados à busca do San Juan. Equipament­os e pessoal incorporad­os por 13 países ao esforço de resgate do submarino começaram a ser dispensado­s. Do Brasil, estão fora os navios Almirante Maximiano, já redirecion­ado para sua missão regular na Antártida, e também a fragata Rademaker, que ruma de volta para a base regular no Rio. Permanece o Felinto Perry, de socorro submarino. A Força Aérea também trouxe de volta seus aviões especializ­ados, o P3-AM Orion e o SC-105 Amazonas. Houve um certo desalinham­ento no procedimen­to. Os argentinos afirmam que a decisão de deixar a operação foi das forças brasileira­s. Os comandos da Marinha e da Aeronáutic­a, em Brasília, informaram que as equipes foram liberadas pelas autoridade­s argentinas.

A redução do volume de trabalho já indicava a meta extrema a ser atingida, a de localizar o casco explodido e naufragado do San Juan no fundo do Atlântico com os restos mortais dos 44 tripulante­s. O Comando Sul dos EUA anunciou o envio de quatro novas sondas para reforçar a procura pelo submarino. Na área já está um outro veículo, para acoplar-se ao casco e dar acesso ao interior do navio danificado. A maior unidade do novo time é o Bluefinn, repleto de sensores eletrônico­s. Ele é rápido e esquadrinh­a o relevo a cerca de 6 km/hora e a profundida­de de 1.500 metros durante 15 horas.

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