Marinha reduz esforços de resgate
AMarinha da Argentina reduziu os recursos dedicados à busca do San Juan. Equipamentos e pessoal incorporados por 13 países ao esforço de resgate do submarino começaram a ser dispensados. Do Brasil, estão fora os navios Almirante Maximiano, já redirecionado para sua missão regular na Antártida, e também a fragata Rademaker, que ruma de volta para a base regular no Rio. Permanece o Felinto Perry, de socorro submarino. A Força Aérea também trouxe de volta seus aviões especializados, o P3-AM Orion e o SC-105 Amazonas. Houve um certo desalinhamento no procedimento. Os argentinos afirmam que a decisão de deixar a operação foi das forças brasileiras. Os comandos da Marinha e da Aeronáutica, em Brasília, informaram que as equipes foram liberadas pelas autoridades argentinas.
A redução do volume de trabalho já indicava a meta extrema a ser atingida, a de localizar o casco explodido e naufragado do San Juan no fundo do Atlântico com os restos mortais dos 44 tripulantes. O Comando Sul dos EUA anunciou o envio de quatro novas sondas para reforçar a procura pelo submarino. Na área já está um outro veículo, para acoplar-se ao casco e dar acesso ao interior do navio danificado. A maior unidade do novo time é o Bluefinn, repleto de sensores eletrônicos. Ele é rápido e esquadrinha o relevo a cerca de 6 km/hora e a profundidade de 1.500 metros durante 15 horas.