O Estado de S. Paulo

São Paulo tem pior ano na era dos pontos corridos

Time evita rebaixamen­to nas últimas rodadas, mas faz uma campanha ruim em comparação com outras edições

- Matheus Lara

Pior colocação, menor quantidade de pontos, pior aproveitam­ento, menor número de vitórias e pior saldo de gols. O São Paulo sabe que só não pode esquecer o Brasileirã­o de 2017 porque tem de aprender com ele. Mesmo com a reação no segundo turno e grande apoio das arquibanca­das, o time fecha o Nacional com seu pior retrospect­o na era dos pontos corridos e, de olho em 2018, já pensa em corrigir os erros desta temporada para evitar um novo sufoco.

De 2003 para cá, a pior colocação que o São Paulo, 13.º neste ano, tinha alcançado no Brasileirã­o foi 11.º, em 2005, quando eram 22 times, e 10.º, no ano passado, já com 20 adversário­s. Quanto ao número de pontos e ao aproveitam­ento, o clube neste ano repetiu os 50 pontos e os 43,9% de 2013, a pior marca até então. O mesmo aconteceu com o saldo de gols, que voltou a terminar negativo, -1, assim como em 2013. Já os 13 triunfos deste ano superaram 2013 e 2016, quando foram 14 vitórias.

Para o capitão Hernanes, “a saída de jogadores, mudança de técnico, isso tudo afetou, e requer tempo para que o time se estabilize para termos regularida­de e o trabalho possa aparecer”.

O meia aposta no time que fez uma das melhores campanhas da segunda metade do Nacional para lutar pelas primeiras posições no ano que vem. “Seria importante a manutenção das peças-chave para que consigamos dar continuida­de ao trabalho em campo, já que fizemos um bom segundo turno e que pode ser repetido em 2018 se a base for mantida.”

Para a próxima temporada, o São Paulo negocia para manter Jucilei. O volante, peça-chave no esquema de Dorival Junior, está emprestado pelo Shandong Luneng, da China, até dezembro. O outro foco do time tricolor é estender o empréstimo do capitão Hernanes, que tem contrato garantido com a equipe até junho do ano que vem.

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