Os desafios de Bernardinho
Técnico tem proposta para ser candidato à eleição no próximo ano, mas também quer estudar mais e continuar no esporte
Aos 58 anos, Bernardinho pode ter mudanças radicais na vida. Seus desafios para 2018 não serão pequenos. Entre as escolhas, deverá decidir se será candidato ao governo do Rio. Ou se voltará a estudar fora do Brasil. Há ainda o Sesc RJ, seu time da Superliga.
Dono de um dos currículos mais vitoriosos do vôlei, ele foi bicampeão olímpico e tri mundial com a seleção masculina, entre dezenas de conquistas, e é o maior vencedor da Superliga feminina, com 12 títulos. Fora da quadra, só pensa em se aprimorar e não pretende parar.
Desde que deixou a seleção após o ouro nos Jogos do Rio, o técnico passou a ser cotado para entrar na política. Filiado ao Partido Novo, pede calma. “Prefiro não falar muito sobre isso neste momento. Ainda tem muita coisa para acontecer, vamos ver”, disse o treinador em entrevista ao Estado. Ele sabe que uma possível candidatura para o Governo do Rio tem de ser bem planejada, mesmo não descartando concorrer. Sua decisão será mais adiante.
Questionado sobre seu planejamento após a Superliga, garante ter dúvidas. “Estou vendo tantas coisas, estudando e me preparando. Se pudesse tirar um ano sabático, ou meses, e ir para fora estudar, eu gostaria. Fui agora para Yale e voltei com mil coisas na cabeça.”