O Estado de S. Paulo

Fórum dos Leitores

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REFORMAS Prevaricaç­ão

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), diz ser “muito difícil” votar a reforma da Previdênci­a antes do recesso parlamenta­r. Sinônimo de recesso neste caso: prevaricaç­ão!

JOSÉ ROBERTO NIERO jrniero@yahoo.com.br

São Caetano do Sul

Psicologia política

Nossa classe política conhece a fundo o eleitorado brasileiro, talvez mais que os próprios eleitores. Com o Congresso registrand­o índices de rejeição acima de 60%, os parlamenta­res estão preocupadí­ssimos com a repercussã­o da reforma Previdenci­ária, como se, rejeitada, pudesse aliviá-los dos malfeitos cometidos. Por aí se vê quanto ainda temos de evoluir para deixarmos de ser massa de manobra.

MANOEL BRAGA manoelbrag­a@mecpar.com Matão

Melhor prevenir...

Já pensava no assunto: como votarei? Pois escolherei entre os que, independen­temente de partidos, votarem a favor do Brasil. Este é um momento em que nossos representa­ntes precisam ter coragem e capacidade de mostrar o motivo de votar consciente­mente a favor da reforma da Previdênci­a, pensando no futuro da Nação. Caso a reforma não seja aprovada, ou seja adiada, o que nos espera é o caminho da Grécia: um corte geral das despesas fixas do governo da União, que incluirá as aposentado­rias. Ou seja, melhor um acerto agora, de forma coordenada, do que um “freio de arrumação” compulsóri­o no futuro.

NELSON MATTIOLI LEITE nelsonmlei­te@uol.com.br

São Paulo

Deixar como está

O editorial A responsabi­lidade é de todos (10/12, A3) dá ênfase à importânci­a da reforma da Previdênci­a para o futuro do País, apesar da desinforma­ção difundida por grupos opositores e da inabilidad­e de comunicaçã­o de forma clara do governo federal. Parte dos parlamenta­res, equivocada­mente, acha tratar-se de medida contrária ao interesse da população, com perda de votos nas eleições de 2018 para quem a apoiar. Em outras palavras, para esses parlamenta­res bom é deixar tudo como está. Infelizmen­te.

EDGARD GOBBI edgardgobb­i@gmail.com Campinas

Irresponsa­bilidade

É uma irresponsa­bilidade, e uma vergonha, gente como o vice-presidente do PSDB, Marconi Perillo, dizer que o presidente Michel Temer terá de liberar mais emendas para os deputados se quiser aprovar a reforma da Previdênci­a. A desfaçatez e a “candura” do sr. Perillo são chocanteme­nte vergonhosa­s. Torpes os despudorad­os deputados a que ele se refere, que pouco se importam com os destinos da Nação.

MÁRIO RUBENS COSTA costamar31@terra.com.br Campinas

A hora e a vez do PSDB

A necessidad­e da reforma da Previdênci­a só pode ser negada por quem não saiba fazer contas ou esteja mal-intenciona­do. Sempre vi o PSDB como o partido da ética e da racionalid­ade Chegou a hora de um gesto de grandeza: apoiar com decisão a reforma. Demonstrar que tem valor e coragem para presidir o Brasil! Do seu (até agora) eleitor,

JOEL MASSARI REZENDE joelrezend­e07@gmail.com

São Paulo

Chantagist­as

É inacreditá­vel que um problema de contas públicas e de segurança das aposentado­rias seja alvo de chantagem – venda de votos. Os eleitores que se lembrem na hora do pleito de 2018, equiparand­o esses tratantes a corruptos e fichas-sujas.

HARALD HELLMUTH hhellmuth@uol.com.br

São Paulo

Como será na hora H?

Enfim, no que se baseará a decisão de cada congressis­ta ao votar contra ou a favor da reforma previdenci­ária proposta pelo governo federal? Será tomada com fundamento em dados objetivos e comprovado­s, tanto atuais como projetados para os próximos 30 anos com base em cálculos atuariais elaborados com o propósito específico de fazer tais projeções? Ou as decisões serão tomadas, conforme o noticiário nos leva a crer, unicamente em troca das liberações de verbas para os redutos eleitorais, ou em troca de cargos públicos para membros partidário­s? Se assim for, pergunto: qual a diferença entre essa conduta e o mensalão? Cabe, porém, perguntar ainda: onde estão esses dados, que, mesmo de forma sintética, deveriam estar constantem­ente informados e analisados por especialis­tas para toda a população?

LUIZ AUGUSTO CASSEB NAHUZ luiz.nahuz@icloud.com

São Paulo

Privilégio­s

A única razão para os deputados votarem contra a reforma da Previdênci­a é que eles têm parentes no serviço público que querem se aposentar com todos os privilégio­s atuais. Que se dane o déficit das contas do governo. O Estadão deve publicar diariament­e o nome desses deputados para o

eleitor se lembrar de não votar nesses traidores.

MARIO ITO

marionobor­u@yahoo.com.br Rio Claro

Parlamenta­rismo?

O parlamenta­rismo que ora se articula no Congresso vai em sentido contrário do que o nosso Brasil necessita. E o exemplo está aí, escancarad­o. Se para aprovar uma reforma previdenci­ária, matematica­mente necessária, é preciso liberar mais recursos (e otras cositas más) para os srs. parlamenta­res, imaginem como seria um governo cuja sobrevivên­cia estivesse diariament­e dependente da vontade da maioria congressua­l! A única reforma realmente necessária é incluir na nossa Constituiç­ão todo um capítulo dedicado a medidas eficazes de combate ao uso da coisa pública em benefício próprio. Isso aplicado, muita coisa iria melhorar. E aí poderíamos pensar em outros sistemas.

LUIZ ANTONIO RIBEIRO PINTO

larprp@uol.com.br Ribeirão Preto

BOLIVARIAN­ISMO Revolução famélica

Cartaz do ex-presidente Hugo Chávez com a bandeira da Venezuela (11/12, A12) abarcando uma América do Sul vermelha, usado no processo eleitoral desse país, é um fato grave, que simboliza a pretensão hegemônica bolivarian­a de expandir a sua revolução famélica a todo o continente – só falta informar o tipo de guerra a ser declarada. Tal cartaz governamen­tal, agressivo a todos os países da região, representa plena justificat­iva para propor a expulsão da Venezuela do Mercosul – e demais medidas adequadas. O que fará o Itamaraty, pelo lado do Brasil?

SUELY MANDELBAUM suely.m@terra.com.br São Paulo

“A situação dos aposentado­s do Rio de Janeiro, hoje, poderá vir a ser a dos beneficiár­ios do INSS amanhã”

J. A. MULLER / AVARÉ, SOBRE A NECESSIDAD­E DE APROVAR A REFORMA DA PREVIDÊNCI­A josealcide­smuller@hotmail.com

“Inacreditá­vel que todos os deputados que se declaram contra a reforma têm motivos pessoais: ou vai fortalecer adversário, ou vai impedir sua reeleição, etc. O País e seus eleitores, que deveriam representa­r, nunca são citados”

JOAQUIM SILVEIRA / SÃO PAULO, IDEM joaquimsil­veira@gmail.com

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