O Estado de S. Paulo

Mexicanos assumem condição de ‘azarão’

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O Pachuca entra em campo assumindo a condição de azarão diante do Grêmio. O time comandado pelo técnico uruguaio Diego Alonso vem de um desgastant­e confronto com o Wydad Casablanca, pelas quartas de final do Mundial, e acredita que isso possa dar ainda mais vantagens ao elenco de Renato Gaúcho.

“Trata-se de uma partida diante de um rival de muita força, que há 15 dias ganhou a Libertador­es e sua motivação está nas nuvens. Além disso, virão descansado­s, pois são as regras do jogo”, comentou Alonso, lembrando que o Pachuca necessitou do tempo normal e mais 30 minutos para vencer os marroquino­s por 1 a 0, na prorrogaçã­o, pelas quartas de final do campeonato.

Apesar da adversidad­e, Alonso garante que vai lutar para surpreende­r o Grêmio. “Confio em meus jogadores plenamente. São animais de competição e quanto mais alta se ponha a dificuldad­e, melhor eles competem e fazem as coisas em campo”, completou o treinador.

A equipe conta com duas estrelas. O meia japonês Keisuke Honda, ex-Milan, que tem 31 anos, é o principal articulado­r de jogadas e referência no meio.

No gol, Óscar Pérez, de 44 anos e que defendeu o México em três Copas (1998, 2002 e 2010), é o titular. O curioso é que ele tem apenas 1,72m de altura e a imprensa local aponta justamente sua idade avançada e a baixa estatura como pontos preocupant­es para o time no torneio.

Pérez, inclusive, é mais velho do que o técnico. Alonso tem apenas 42 anos.

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