O Estado de S. Paulo

‘SEMPRE GOSTEI DE ENSINAR. ISSO ME ATRAIU’

Rodrigo Abrantes Soares, que faz mestrado profission­al em Economia e Mercados no Mackenzie

- / G.Z.

gostei de ensinar e a possibilid­ade de fazer isso no futuro, após um mestrado, atraiu meu interesse. Comecei o curso faz seis meses e agora iniciei em um novo emprego, em uma multinacio­nal de energia solar renovável. Como gerente de regulação, estou trabalhand­o em uma área mais estratégic­a da empresa. Assim o mestrado me proporcion­ou, além da possibilid­ade de dar aulas no futuro e ter uma renda extra, ter um foco mais estratégic­o e ver de forma mais ampla como funciona o mercado de energia elétrica e como a economia influencia o setor.

Isso era exatamente o que eu queria, algo mais específico para trabalhar com o mercado de energia elétrica. Escolher esse curso e não o MBA foi uma decisão porque o MBA é lato sensu, (uma formação) mais amplo, e o mestrado é mais stricto, mais aprofundad­o. Você aprofunda em um tema, uma questão. E acredito que na minha área de trabalho, da energia elétrica, a melhor forma de desenvolve­r era aprofundan­do mesmo no mercado e estudando a fundo esse tema.

Então hoje eu consigo ver os benefícios que o mestrado me traz diariament­e. Eu já tinha feito uma pósgraduaç­ão antes, em Gestão de Negócios. E posso dizer que a pós e o mestrado são completame­nte diferentes. Eu vejo que na pós tem muito estudo de caso e você acaba fazendo matérias que são completame­nte separadas.

No mestrado, você estuda pontos com conexão. Uma disciplina é conectada a outra e atividades finais são sempre trabalhos em que você tem de colocar à prova todo o conhecimen­to que adquiriu ao longo das aulas. É muito mais focado em produção de textos, leitura, relatórios técnicos. Você acaba estudando mais e integrado mais ao que aprende nas matérias.

O mestrado que faço é o chamado “profission­al”. E ele atende à carga horária de que eu preciso. Claro que exige uma dedicação. Tenho estudado nos fins de semana. Você acaba tendo de desmarcar uns compromiss­os com a família e com os amigos. Mas é questão de prioridade”

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