EUA gastam US$ 1 bilhão em embaixada
A nova Embaixada dos Estados Unidos em Londres, um prédio moderno de US$ 1 bilhão às margens do Rio Tâmisa, está às vésperas de ser inaugurado em meio à tensão na “relação especial” entre os dois países, depois de críticas do presidente Donald Trump à premiê Theresa May.
O prédio traz consigo uma contradição arquitetônica: ao contrário de outras missões diplomáticas dos EUA ao redor do mundo, a embaixada de Londres é aberta e não foi desenhada para se proteger de ataques. O prédio deve ficar pronto no começo do ano que vem. Tem um formato de um cubo cristalino, no meio de um parque público, com material reciclável, energia limpa e aparência de museu.
Em meio à tensão provocada por comentários de Trump contra May, no início do mês, o embaixador americano no Reino Unido, Robert Johnsson, tergiversou sobre a visita do presidente para inaugurar o prédio. “Estamos ansiosos para recebê-lo, mas nenhuma data está marcada. Ele é muito ocupado”, disse.
Importantes políticos britânicos, como o prefeito de Londres, Sadiq Khan, têm pressionado May para desconvidar Trump. Ativistas têm se organizado para fazer grandes protestos durante visita do presidente. Um deputado do Parlamento chegou a sugerir que Trump fosse preso na chegada a Londres.
O diplomata William Moser, diretor de construções do Departamento de Estado dos EUA, garantiu que o projeto foi integralmente financiado com a venda de dois edifícios em Londres, um dos quais o da antiga embaixada, fechada por falta de segurança.