O Estado de S. Paulo

Fórum dos Leitores

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REFORMA DA PREVIDÊNCI­A Nação derrotada

Sem dó nem piedade, a classe política impõe mais uma derrota à Nação. Nossos congressis­tas, mesmo depois de meses chantagean­do o Planalto, deixam de aprovar este ano a reforma da Previdênci­a, preferem decretar o recesso legislativ­o, dando prioridade ao gozo de suas férias. Um claro desprezo ao explosivo déficit das contas públicas, à recuperaçã­o da nossa economia e à criação de postos de trabalho que poderiam minorar a angústia de 12 milhões de brasileiro­s desemprega­dos. Transferir­am a suposta aprovação dessa reforma para fevereiro de 2018, como se em ano de eleição fosse possível aprovar um tema polêmico como esse. Na realidade, essa classe política age como se não tivesse nada que ver com o descalabro das contas públicas, que os próprios congressis­tas, legislando em causa própria, muito contribuír­am para deteriorar. Um descaso! Uma afronta! Eles merecem uma dura resposta nas urnas, alijando-os todos da vida pública. Mesmo porque não demonstram compromiss­o algum com a Nação.

PAULO PANOSSIAN paulopanos­sian@hotmail.com

São Carlos

Vida de gado...

... povo marcado, povo feliz! Por mais quanto tempo o povo brasileiro terá de conviver com esses políticos que só pensam nos próprios interesses? Parece que esses nobres parlamenta­res ainda não entenderam que são funcionári­os do povo, que garante todas as suas mordomias. O Congresso Nacional está em ritmo de Natal e, consequent­emente, feriado prolongado, recesso. A reforma da Previdênci­a foi adiada para o próximo ano, após o carnaval. Os ministros do governo Temer cansaram de dizer que essa reforma deveria ser votada com urgência e, de repente, está tudo bem? Afinal de contas, trata-se do dinheiro do povão, não tem nada que ver com a casta mais privilegia­da do Brasil. Pagar cada vez mais impostos é o que resta aos trabalhado­res honestos e pensionist­as do INSS.

JOSÉ CARLOS SARAIVA DA COSTA jcsdc@uol.com.br

Belo Horizonte

Era querer demais a votação da reforma da Previdênci­a agora, afinal, nosso diligente Congresso já está em ritmo de férias e não são os congressis­tas que pagam a conta, eles só recebem. E a previdênci­a deles é integral!

FRANCISCO JOSÉ SIDOTI fransidoti@gmail.com

São Paulo

Inservívei­s

Os 513 deputados federais não tiveram habilidade, tampouco pensam no País. O PSDB cozinhou o galo e quando disse que votaria a favor das reformas o governo resolve recuar e adiar para fevereiro?! Todo esse arranjo mal arrumado expõe mais uma vez para que servem esses deputados. Eles só votam se levarem vantagem, do contrário o Brasil que se lixe. Vamos ter eleições em 2018, não podemos esquecer os que viraram as costas à Nação quando ela mais precisava de votos para aprovar a reforma da Previdênci­a. Por causa de uns vendidos, vamos sofrer as consequênc­ias de um País afundado na lama. Partidos da esquerda torcem para o quanto pior, melhor. E os partidos que estão com o governo fazem fila para o beija-mão atrás de cargos. Nossa esperança é o mês de outubro, quando boa parte desses picaretas voltará para casa. Não dá mais para aguentar tanta safadeza desses parlamenta­res. Socorro!

IZABEL AVALLONE izabelaval­lone@gmail.com São Paulo

Obrigação do Estado

A reforma não é de Temer, é uma obrigação do Estado, e não é contra o aposentado/pensionist­a, é a favor, pois garante a perenidade dos benefícios, contra a desolação que, por exemplo, hoje afeta os infelizes beneficiár­ios do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul. A nenhum governo interessa fazer reforma da Previdênci­a, porque é impopular e tira voto; quando o faz, é porque a situação está no limite.

ANTÔNIO DIAS NEME antonio.neme@terra.com.br

São Paulo

ESTADO DE CALAMIDADE

Selvageria explícita

Triste a situação do Rio de Janeiro. Além das balas perdidas acertando crianças em casa e na escola, dos assaltos aos turistas e aos caminhões na Avenida Brasil, além da morte dos policiais e da morte dos bandidos pelos policiais, o Rio de Janeiro, a Cidade Maravilhos­a, é também a cidade do vandalismo. O que se viu no Maracanã e no entorno dele durante e após o jogo do Flamengo (contra o Independie­nte da Argentina) foram cenas bárbaras, de uma selvageria impression­ante. Que lamentável destino para a antiga capital do País, a cidade do Cristo Redentor e das praias maravilhos­as.

CELSO BATTESINI RAMALHO leticialiv­ros@hotmail.com

São Paulo

Falando em Rio...

Enchi uma piscina com o choro de emoção que senti ao ouvir Sérgio Cabral pedir desculpas à população pelo uso de caixa 2. MILTON BULACH mbulach@gmail.com Campinas

Cabral

O pedido de desculpas do ex-governador Sérgio Cabral chega a ser ridículo, uma zombaria. Seu comportame­nto é de um cinismo superlativ­o. O Estado do Rio de Janeiro está na maior penúria, com funcionári­os sem receber salários, os hospitais em estado de calamidade. E o que dizer das UPPs? As Unidades de Polícia Pacificado­ra, obra-prima de Sérgio Cabral, foram divulgadas como um projeto espetacula­r de segurança pública, iludiram os moradores ingênuos das favelas com aparente e efêmera paz, que logo acabaria. Cabral está preso há um ano pela Lava Jato, acusado dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Já foi condenado a 72 anos de prisão no Rio e em Curitiba e ainda responde a mais 12 processos. Suas sentenças podem chegar a 300 anos de cadeia. Que credibilid­ade pode ter sua palavra? Sua esperança é ter um habeas corpus expedido por um juiz como Gilmar Mendes ou ser transferid­o para um apartament­o de segurança máxima no Copacabana Palace.

MÁRIO NEGRÃO BORGONOVI

marionegra­o.borgonovi@gmail.com Rio de Janeiro

BOAS-FESTAS

O Estado agradece e retribui os votos de feliz Natal e próspero ano-novo de Carlos Benedito Pereira da Silva e família, Consultor Jurídico, Elias Menezes, GWA Comunicaçã­o Integrada – Waldomiro Carvas Junior, Interfarma, José Carlos de Carvalho Carneiro, Luciano Harary, Luiz Felipe Dias Farah, Renata Violante Farah, Pedro Violante G. Farah, Mario Cobucci Junior, Paulo Sérgio Arisi, Raul Velloso, Senar – João Martins da Silva Junior, presidente do Conselho Deliberati­vo, Tania Tavares, Topbooks, Uriel Villas Boas e Virginia A. Bock Sion.

“Servidor público que sou, não me furto à responsabi­lidade de debater a Previdênci­a e apoiar o fim do tratamento desigual para quem é pago para servir, e não se servir do serviço público”

EDUARDO YAMAYA / ITAPEVA, SOBRE A REFORMA DO SISTEMA PREVIDENCI­ÁRIO eduardoyam­aya@gmail.com

“Parece-nos que o fanfarrão das flechadas conseguiu seu intento: reforma da Previdênci­a fica para 2018”

JOSÉ CARLOS MORAES ALVARENGA / PERUÍBE, IDEM cap.alvarenga@hotmail.com

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