O Estado de S. Paulo

Regras para cuidar melhor

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1. Início. Identifiqu­e se seu filho está pronto para acessar a internet. A web oferece possibilid­ades e riscos. “É a maior rua do mundo. Se a criança não tem maturidade para andar sozinha na rua, também não tem para ficar sozinha na internet”, diz Rodrigo Nejm, psicólogo e diretor de educação da SaferNet.

2. Diálogo. Negocie com as crianças as regras de acesso, tempo e tipo de uso desde o primeiro clique.

3. Limite. Respeite a idade mínima de acesso definida pelas redes sociais. Para Facebook e Instagram, por exemplo, é de 13 anos. “É importante não permitir criar perfis pondo data de aniversári­o errada. É quebrar a 1.ª regra”, diz Heloisa Ribeiro, da Childhood Brasil.

4. Presença. Participe da vida digital do seu filho. No caso de crianças, acesse a internet ao lado delas e peça para mostrarem o que fazem. É sempre importante orientar sobre comportame­ntos inadequado­s. Envolva a escola e outros pais na discussão.

5. Restrição. Para crianças mais novas, colocar filtros para conteúdos impróprios pode ser útil. “Os programas de filtro ajudam, mas não substituem o acompanham­ento dos pais”, pondera Rodrigo Nejm, da Safernet.

6. Reação. Nos casos de agressões online, aja e ampare seus filhos. “Bloqueie o agressor também e procure ajuda. Salve evidências, denuncie, faça um print”, enumera Sara Bottino, psiquiatra e pesquisado­ra da Universida­de Federal de São Paulo (Unifesp).

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