O Estado de S. Paulo

Supremo decidirá idade para ensino fundamenta­l

- ANDREZA MATAIS TWITTER: @COLUNADOES­TADAO COLUNADOES­TADAO@ESTADAO.COM POLITICA.ESTADAO.COM.BR/BLOGS/COLUNA-DO-ESTADAO/

Oministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, liberou no último dia 21 para julgamento uma ação que pode pôr fim à polêmica sobre a idade mínima para o ingresso de crianças no ensino fundamenta­l. O governo de Mato Grosso do Sul acionou o STF com o objetivo de determinar que as crianças tenham 6 anos completos para serem admitidas no primeiro ano do ensino. Tribunais de Justiça de todo o País têm permitido a matrícula de crianças que ainda não chegaram a essa idade. Caberá ao STF dar a palavra final sobre o tema.2

» Janela escolar. Uma resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) estabelece­u que, para ingressar no ensino fundamenta­l, a criança deverá ter completado 6 anos até o dia 31 de março do ano em que a matrícula for efetuada. Mesmo assim juízes ignoram.

» Discussão. O julgamento sobre o tema no Supremo foi iniciado em setembro de 2017. O relator, Edson Fachin, entendeu que não é possível fixar como exigência uma data ao longo do ano letivo para a criança completar 6 anos.

» Reprovado. O conselheir­o Aléssio Costa Lima, do CNE, vê com preocupaçã­o o voto de Fachin. “Podemos chegar em um extremo de uma criança que vai completar 6 anos só em 31 de dezembro frequentar a mesma classe de alunos que já têm 6 anos”, diz.

» Suspense. A presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, definirá a data de retomada do julgamento.

» Bora, Temer. Dirigentes do PMDB estabelece­ram uma meta para decidir se o presidente Temer disputa a reeleição em 2018. Ele precisa alcançar 10% de bom e ótimo e 20% de regular até meados de 2018.

» Meio cheio. Pesquisas qualitativ­as mostram que o presidente tem boa capacidade de recuperaçã­o da imagem. Diante da baixa popularida­de dele, o partido vê aprovação até no regular.

» Na manga. O plano B da cúpula peemedebis­ta é o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD). O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), não é tido como candidato natural da aliança.

» Mortos-vivos. O pente-fino do Ministério do Desenvolvi­mento Social, em parceria com peritos do INSS, no pagamento do auxíliodoe­nça levou ao cancelamen­to de 226.273 benefícios que estavam sendo irregularm­ente concedidos. Havia casos até de mortos recebendo o benefício.

» Caixa. A economia com a fiscalizaç­ão chegou a R$ 3,2 bilhões. O ministro Osmar Terra deixa o cargo até abril para disputar a reeleição para a Câmara.

» Espírito natalino. Crítico contundent­e de Temer, o senador Renan Calheiros passou um jantar inteiro na semana passada falando mal do presidente, mas já no finalzinho da noite admitiu que via qualidades nele.

» Sonho meu. Luislinda Valois não quer sair de Direitos Humanos de jeito nenhum. A insistênci­a dela em permanecer — tendo até se desfiliado do PSDB — causa constrangi­mento no Planalto. A avaliação do desempenho da ministra, ali, não é nada boa.

COM NAIRA TRINDADE, LEONEL ROCHA E RAFAEL MORAES MOURA. COLABOROU VERA ROSA

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TSE » CLICK. O perfil do TSE no Instagram voltado para jovens defende o voto consciente dos eleitores a partir de uma brincadeir­a com o “match” de aplicativo de paquera.

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