QUATRO PERGUNTAS PARA
1.
Como você está fisicamente depois da contusão e já pensando em 2018?
Eu tive uma lesão séria, uma ruptura no tendão de Aquiles esquerdo, mas estou bem recuperado agora. Já voltei a treinar normalmente. Demorou um pouquinho para recuperar a forma física porque é uma lesão meio chata. Tentei voltar, mas senti dor e tive de parar. Voltei para a fisioterapia. E agora estou conseguindo retornar para a quadra.
2.
Quais são suas principais metas para a próxima temporada?
Eu gosto de estabelecer metas mais curtas, não para a temporada toda. A minha meta para os primeiros torneios do ano é voltar para o Top 100 do ranking da ATP (ele é atualmente o 113.º). Vou disputar o Aberto da Austrália e as três competições na América do Sul, onde gosto de jogar e geralmente vou bem. Entrando nos torneios maiores, já consigo uma posição melhor no ranking. Preciso de mais ritmo dentro da quadra.
3.
Por que o Brasil terminará o ano sem um representante no Top 100 masculino?
Acho que foi coincidência porque o Rogerinho teve uma grande temporada, mas, no final, ele não jogou tão bem assim. O Rogerinho arriscou jogar os torneios da ATP, assim como o Thiago Monteiro. Ele poderia jogar os Challengers, mas quis arriscar nas competições da ATP. Deu uma caída, o que é normal. No ano que vem, ele vai voltar melhor, com certeza. E eu tive essa lesão séria também. Em 2018, nós três temos tudo para estar novamente entre os 100 melhores do mundo.
4.
Na parceria com André Sá, ele continuará morando em Blumenau (SC)? Sim, mas, a princípio, ele vai comigo para todos os torneios. Como agora terei os Estados Unidos como base, vou contratar mais um técnico lá para complementar o trabalho. É um espanhol que mora em Bradenton. Não vou revelar o nome dele ainda porque não fechamos a parceria totalmente.