O Estado de S. Paulo

Casal diz que receio de fumaça era infundado

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Quando compraram o apartament­o onde vivem, há três anos, Camila Franzotti, de 29 anos, e Fernando Kume, de 33, acharam que não seria uma boa ideia retirar a porta para ligar o terraço à sala. Tomaram a decisão, apesar de uma das razões para terem comprado o imóvel em São Caetano do Sul, na região do ABC, era a paixão de Fernando por churrasco. O casal, no entanto, tinha receio de que a fumaça entraria em todos os cômodos.

Mudaram de ideia depois de receberem amigos algumas vezes, porque, com a divisória, parte do grupo ficava na sacada e outra, dentro da sala. Resolveram, então, envidraçar o terraço, fechar um acesso à área de serviço, aumentar a pia ao lado da churrasque­ira e integrar melhor o espaço à sala. Camila, agora, é só elogios à reforma, e o temor com a fumaça mostrou-se infundado. “Aparenteme­nte, ganhamos espaço, e não há absolutame­nte nada de cheiro. Parece que a construtor­a se preocupou bastante com a exaustão, de uma forma que não deixa a fumaça passar”, afirma a administra­dora, que também declara nunca ter recebido reclamaçõe­s em razão das suas reuniões.

“Nunca reclamaram do barulho. É até algo que nos deixa espantados, porque já exageramos várias vezes e nunca o interfone tocou com alguém para reclamar”, afirma Camila.

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