Coluna do Estadão
O TST vai julgar em fevereiro ação que pede a retirada de dependentes de funcionários dos Correios dos planos de saúde.
OTribunal Superior do Trabalho vai julgar em fevereiro ação para retirar pais, filhos e cônjuges do plano de saúde dos funcionários dos Correios. A proposta da estatal é bancar 100% do benefício apenas para os 140 mil servidores da ativa e aposentados. Hoje, a regra permite a cobertura de 95% dos custos do plano aos concursados e de seus 260 mil dependentes. Os Correios esperam reduzir em um terço o gasto de R$ 1,8 bilhão anual caso o TST acate a oferta. Como compensação, a estatal se propõe a distribuir 15% do lucro aos funcionários.
» A fonte secou. O argumento da cúpula dos Correios é simples. Alega que, se continuar nesse ritmo, em poucos anos a estatal não terá como pagar o plano de saúde de ninguém.
» Tentativa. Em uma das negociações entre servidores e a estatal, o ministro Emanoel Pereira, do TST, propôs que os Correios cobrissem 75% dos custos com o plano e os funcionários, os outros 25%. O sindicato rejeitou a oferta.
» Vai começar. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), quer iniciar em fevereiro a transição do governo para o seu vice, Márcio França (PSB). O presidenciável tucano já começou a definir quem deve deixar o secretariado.
» Palanque. Além de Alckmin e do ministro Henrique Meirelles, o prefeito João Doria também vai falar em Davos, na Suíça, maior palco mundial de personalidades políticas e empresariais do planeta. São esperados ainda os presidentes Putin, Trump, Macron e a chanceler Angela Merkel.
» Acordão. Interlocutores de Temer dizem que o Ministério da Indústria e Comércio pode ser usado para convencer o deputado Celso Russomanno (PRB-SP) a sair da disputa ao Palácio dos Bandeirantes e apoiar Paulo Skaf, do MDB, na corrida à cadeira. O deputado lidera pesquisas no Estado.
» Todo teu. Em contrapartida, Temer referendaria o nome de Guto Ferreira, ligado a Russomanno, na Indústria. No Planalto, não descartam, porém, os nomes de Guilherme Afif (PSD) e Germano Rigotto (MDB) para assumir a pasta caso o PRB perca o comando dela.
» Punição amarga. O TSE estipulou o valor da multa para quem divulgar pesquisa fraudulenta referente à eleição deste ano. Além de constituir crime, punível com detenção de seis meses a um ano, quem for flagrado pode ser multado de R$ 53,2 mil a R$ 106,4 mil.
» É regra. Entidades e empresas que realizam pesquisas sobre os cenários eleitorais e os candidatos estão obrigadas a informálas à Justiça Eleitoral. O registro das sondagens deve ocorrer até cinco dias antes de sua divulgação para evitar penalidades. » Cabo eleitoral. Longe dos holofotes desde o impeachment, o ex-ministro Ricardo Berzoini confirmou presença nos atos de apoio ao julgamento de Lula, em Porto Alegre.
» Nos bastidores. Berzoini diz que não pretende sair candidato este ano, mas quer ajudar o PT na articulação política.