O Estado de S. Paulo

Colisão com reparo demorado

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Meu RAV4 sofreu uma colisão e foi recebido pela oficina da Tokio Marine em setembro de 2016. O veículo passou vários meses desmontado, por falta de peças, que seriam importadas do Japão. Só recebi o chamado para buscar o carro em julho de 2017, e ele estava em péssimas condições. Marcas de solda no para-brisa, bancos de couro machados (o do motorista estava rasgado), borrachas e encaixes plásticos tortos, amassados na lataria, manchas de tinta no farol e na porta. O carro saiu da oficina pior do que entrou. Eu o devolvi e, quando o recebi novamente, no dia 10 de outubro, ainda havia problemas no alinhament­o do capô e para-lama, o banco estava torto e com folgas no revestimen­to de couro e o para-brisa havia sido trocado, o que em minha opinião desvaloriz­a o veículo. Contratei uma inspeção veicular no dia 31 de outubro e o carro foi reprovado. Queixei-me à ouvidoria da Tokio Marine, mas até agora o caso não foi resolvido. Paguei IPVA e seguro para meu carro passar 2017 inteiro parado. Karen Tesima, DIADEMA (SP)

Tokio Marine responde: acatamos as reclamaçõe­s da leitora, autorizamo­s os reparos adicionais e o veículo foi liberado no dia 10 de outubro. Entretanto, ela não quis retirá-lo, alegando que o veículo não estava pronto. Para provar que o carro havia sido consertado, contratamo­s uma vistoria do Inmetro e notificamo­s a leitora a retirar o carro, o que não ocorreu.

A leitora diz que a empresa que reprovou o seu carro é reconhecid­a pelo Detran-SP e questiona a validade da inspeção do Inmetro, que obteve resultado diferente. Ela insiste que o carro não foi totalmente reparado.

Advogado: se o carro realmente não foi reparado por inteiro e a leitora tem um laudo que atesta isso, ela terá de recorrer à Justiça para exigir que a seguradora execute os serviços faltantes. Ao longo do processo, o juiz confrontar­á as provas das duas partes.

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