Conforto e praticidade estão a favor do Creta
• Na hora de carregar cargas fica clara a principal diferença entre a picape e o utilitário-esportivo. A Toro é mais versátil, mas a praticidade e o conforto a bordo favorecem o Creta.
Com 820 litros de capacidade e possibilidade de levar objetos longos, a caçamba da Fiat vem com capota marítima de série. Mas para que as malas não fiquem correndo soltas, é preciso um separador, vendido à parte como acessório.
O porta-malas do Creta tem “apenas” 431 litros. A vantagem é que dá para pegar objetos, que ficam mais bem guardados, sem sair do carro.
Em ambos a direção é quase anestesiada. A assistência é elétrica e não dá o “peso” ideal.
Na suspensão, ponto para a Fiat, cuja dianteira tem melhor ajuste. No Creta, a frente tende a levantar nas arrancadas.
Os dois carros lidam bem com piso irregular. Mas a suspensão traseira independente da Toro reduz a rolagem da carroceria em curvas.
Em relação ao espaço interno, Creta e Toro têm dimensões semelhantes. Os dois levam até cinco adultos, mas o túnel central elevado tornará a viagem do terceiro ocupante do banco traseiro pouco confortável.
O Hyundai leva vantagem pela praticidade. Há mais portaobjetos no console central e painel. Na Toro há poucos nichos para objetos, apesar do espaço sob o banco do passageiro da frente, uma ótima sacada.
O acabamento do Creta lembra o do HB20. Ou seja: é aceitável para o compacto, mas fica devendo quando se trata de um carro na faixa dos R$ 100 mil.
A Toro dá show nesse quesito. Há bons materiais e o interior tem desenho inspirado.