O Estado de S. Paulo

Operação anti-imigração na rede 7-Eleven prende 21

EUA prometem maior vigilância de empresas conhecidas por violar leis que proíbem contrataçã­o de imigrantes ilegais

- WASHINGTON / NYT

Agentes de imigração foram a 98 lojas da rede 7-Eleven em 17 Estados na manhã de ontem em uma operação anti-imigração ilegal que resultou em 21 detenções. O governo Donald Trump a qualificou como a maior operação já realizada contra empregador­es.

“As ações de hoje enviam uma dura mensagem aos empresário­s nos EUA que contratam imigrantes ilegais. O Departamen­to de Imigração e Alfândega reforçará a lei e se for considerad­o que você violou a lei, será punido”, disse Thomas D. Homan, diretor interino do departamen­to, em um comunicado.

Homan prometeu maior vigilância das empresas que são conhecidas por violar as leis federais e exigirá que os empregador­es verifiquem as identidade­s e se os candidatos à vaga podem realmente ser contratado­s.

Sob o governo Trump, o Departamen­to de Imigração e Alfândega ampliou significat­ivamente seu trabalho, prendendo imigrantes ilegais em suas casas ou quando eles vão a órgãos

federais em meio ao processo para regulariza­r sua situação nos EUA.

Em um comunicado, a rede 7Eleven distanciou-se do caso, alegando que suas lojas são franquias que pertencem a proprietár­ios independen­tes, que são responsáve­is por seus funcionári­os e devem verificar se eles têm permissão para trabalhar nos EUA. “A 7-Eleven leva a sério o cumpriment­o das leis de imigração e rescindiu os acordos de franquia dos que foram condenados por violar as leis.”

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