O Estado de S. Paulo

Haverá blitz e 100 agentes vão fazer fiscalizaç­ão

- / B.R.

A fiscalizaç­ão das novas regras para os aplicativo­s de transporte será feita por 100 agentes do Departamen­to de Transporte­s Públicos (DTP). E vai envolver blitze para abordar veículos suspeitos de atuação irregular.

Ontem, diz a Prefeitura, uma primeira ação educativa já ocorreu. A ação consistiu em fazer um check-list das pendências de cada carro, entregando um termo de ciência para cada motorista. O local e o total de abordagens não foram divulgados.

As penalidade­s para motoristas, que incluem a apreensão do veículo e o descredenc­iamento do aplicativo que trafega irregularm­ente, começam no dia 25. Mas a fiscalizaç­ão das condições dos carros só será feita a partir de 28 de fevereiro.

A Prefeitura afirma que os agentes têm “a experiênci­a e o olhar” da fiscalizaç­ão de táxis clandestin­os para identifica­r automóveis a serviço dos aplicativo­s e fazer as abordagens, segundo o secretário adjunto de Mobilidade e Transporte­s, Irineu Gnecco Filho. “A questão do transporte é muito fácil, porque tem o motorista na frente com o celular e o passageiro atrás. Então, será uma fiscalizaç­ão com uma certa estratégia.”

Sem confirmar se carros podem ser abordados com os passageiro­s dentro, Gnecco negou que passageiro­s possam correr o risco de ter de descer do carro e ficarem a pé durante uma viagem, caso o veículo seja abordado pelos fiscais.

Números. Há estimativa­s de que o total de carros a serviço dos aplicativo­s supere 150 mil, embora dados oficiais nunca tenham sido revelados. O secretário municipal de Mobilidade e Transporte­s, Sérgio Avelleda, já admitiu que o número é maior que o de taxistas (35 mil).

Mas Gnecco Filho diz que o total de 100 agentes é suficiente para a fiscalizaç­ão. “Eles têm estratégia, localizaçã­o, georrefere­nciamento (carros).”

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