Tap Tap sobe as portas no sábado e consolida Minhocão cervejeiro
Neste sábado, sobem as portas do Tap Tap, um novo bar de chope na esquina da Consolação com a praça Roosevelt. O clima é bem sobem as portas mesmo – nem o horário de funcionamento está totalmente definido, mas o bar estará lá, servindo chope, a partir das 11h deste sábado. São 16 torneiras e a promessa de cervejas para atender demandas bem variadas – de cervejas fáceis de beber (como a Maniacs Summer Ale, a Burgman IPA e a Urbana Gordelícia, por exemplo, estarão engatadas depois de amanhã) a rótulos cabeça ou novidadeiros (Oud Beersel Framboise Lambic e Croma Ponkan NE APA estarão lá também).
“Somos um bar de chope, ponto”, resume Leandro Gonçalves, sócio do bar ao lado de Carlos Lima. “Não descartamos nem ter um bico de convencional.” Conceito mais do que bem-vindo e com poucos representantes na cidade – só consigo pensar no Aimbeer como um lugar que foca em artesanais mas serve também convencionais (quando a conversa estica e o orçamento aperta, nada como poder pedir a saideira por menos de R$ 20). “E não vai ter aquela cara de bar de cerveja, apesar de estar baseado na cultura cervejeira”, descreve Carlos Lima. “A ideia é acolher todo mundo.”
A pegada democrática se reflete nos preços: 190 ml custa a partir de R$ 6,50 (tem copo de 300 ml e 450 ml também), o litro (growler) começa em R$ 21. A cozinha segue o padrão sanduíches & tábua de frios, com os tradicionais buraco quente e carne louca, mas umas boas surpresas: sanduíche de abobrinha marinada (viva, vegê!) e de bolinho de carne (alô, tradição botequeira!).
Mas por enquanto o mais incrível é mesmo a localização. Que esquina! E com essa subida de porta, fica consolidado um novo eixo, o eixo cervejeiro do Minhocão. Quem diria que o elevado, que já foi de fratura urbanística no centro a proposta de parque suspenso viraria a coluna dorsal de um eixo que concentra não só bons bares cervejeiros como restaurantes com oferta consistente de cerveja artesanal.
Prato do Dia.