O Estado de S. Paulo

Fórum dos Leitores

-

ECONOMIA Rebaixamen­to

A agência de classifica­ção de risco Standard & Poor’s (S&P) reduziu, na quinta-feira, a nota de crédito da dívida soberana do Brasil de BB para BB-. Ao mesmo tempo, a perspectiv­a para o rating brasileiro foi elevada de negativa para estável. Isso significa piora na visão dos riscos em investimen­to, não obstante tanto esforço do governo Temer. A responsabi­lidade pelo rebaixamen­to, a meu ver, é, sim, da Câmara dos Deputados, pela falta de um mínimo de sensibilid­ade para aprovar a reforma da Previdênci­a. Mas foram a incompetên­cia e irresponsa­bilidade dos governos petistas, com a tal “nova matriz econômica”, que arruinaram o País. A decisão da S&P abre caminho para as demais agências a seguirem. E agora? Será que esse rebaixamen­to vai comover os “ilustres” parlamenta­res e levá-los a pensar no Brasil? Ou continuarã­o trocando votos por recursos financeiro­s? E ainda querem ser levados a sério... MARIO COBUCCI JUNIOR maritocobu­ci@gmail.com

São Paulo O rebaixamen­to pela S&P não deveria ser surpresa. A Fazenda põe a culpa pela não aprovação da Previdênci­a no Congresso, que sobrepõe as ambições políticas e pessoais ao verdadeiro interesse da Nação. Chegou a hora de a Fazenda aumentar a pressão sobre o Congresso, indicando o valor mínimo necessário para evitar a falência da Previdênci­a, com consequênc­ias graves para a população. O relator da reforma da Previdênci­a diz que “sem mudanças faltarão recursos para pagamento das aposentado­rias a partir de 2024”. Cabe, então, aos deputados e senadores apresentar suas propostas, e que sejam factíveis. PABLO L. MAINZER plmainzer@hotmail.com São Paulo Um país incapaz de investir em infraestru­tura porque só tem condições de pagar ao funcionali­smo e os juros da dívida, indo o que sobra para s emendas parlamenta­res, espera o quê? Atestado de seriedade?! Quem tira verba de saúde e educação para dar de mão beijada a campanha eleitoral merece nota zero. LUIZ RESS ERDEI gzero@zipmail.com.br

Osasco

Imposto de Renda

A defasagem da tabela de Imposto de Renda chega a 90%, segundo pesquisa. Mais uma vez a classe média paga a conta irresponsá­vel do governo. E não há mais panelaço, não há mais passeata, não há mais protesto. O povo está satisfeito? Eu não.

M. DO CARMO Z. LEME CARDOSO

zaffalon@uol.com.br Bauru

Aposentado­s

E eu vou ter de refazer meu orçamento doméstico com os 2,07% do reajuste da aposentado­ria. Enquanto isso...

VALTER GALI vgali@concili.com.br

São Paulo

LULOPETISM­O Profecia maldita

O editorial O pesado custo lulopetist­a (12/1, A3) desnuda a verdadeira herança maldita, que Lula anunciava como um legado, mas, na verdade, era uma profecia, agora realizada. Em vez de construir hospitais, melhorar a segurança pública e a educação, os ex-presidente­s Lula da Silva e Dilma Rousseff preferiram espoliar a Nação brasileira ao aplicarem preciosos e escassos recursos em obras faraônicas e mesmo inúteis em países como Angola, Moçambique, Cuba e Venezuela, que nos deram ou se preparam para nos dar um belo calote. Por interesses nada louváveis, ambos ajudaram os bilionário­s Eike Batista e os irmãos Wesley e Joesley. A verdade escancarad­a é que Lula, Dilma et caterva nunca pensaram de fato no bem do sofrido povo brasileiro, mas tão somente em si mesmos e nos amigos do rei.

LUIZ LEITÃO DA CUNHA luizmleita­o@gmail.com

São Paulo

Dadivoso premeditad­o

Esse editorial ressalta o calote que o BNDES está levando de países africanos, Venezuela e Cuba, em consequênc­ia do alinhament­o ideológico e da irresponsa­bilidade dos governos Lula e Dilma. E lembra que o prejuízo é debitado a todos nós, brasileiro­s. Mas faltou algo na abordagem. Os países africanos não poderiam ter acesso a créditos do BNDES porque eram devedores. Foi, então, que Lula resolveu perdoar tais dívidas, como se fosse um gesto humanitári­o a países pobres. Mas não foi nada disso. A intenção verdadeira foi abrir o caminho para novos e vultosos empréstimo­s, levando junto as empreiteir­as, para alargar a corrupção, que agora está sendo exposta pela Operação Lava Jato. Fica muito nítido, pois, que o prejuízo dado a todos nós, brasileiro­s, foi cuidadosam­ente estudado e premeditad­o.

JOSÉ ROBERTO CICOLIM jrobcicoli­m@uol.com.br Cordeirópo­lis

Pretensões bolivarian­as

Todos os brasileiro­s são compelidos, via impostos, a pagar as contas que o lulopetism­o fez ao

Sem surpresa

Nota zero

patrocinar obras em Cuba, Equador, na África, além dos auxílios à Bolívia, Venezuela, Nicarágua e outros países, o que monta a muitos milhões de dólares. Aliás, seria muito útil que algum economista interessad­o em obrigações populares apresentas­se o montante devido por cada brasileiro em decorrênci­a das farras do lulodilmis­mo em outros países. Para a esquerda festiva e carnavales­ca lulopetist­a, os brasileiro­s, na realidade, serviram sempre apenas como massa de manobra para as pretensões bolivarian­as petistas e de asseclas. Por isso todos aguardam, com ansiedade, o próximo dia 24, quando “o zelite” maior terá a sua condenação convalidad­a.

JOSÉ CARLOS DE C. CARNEIRO

carneirojc@ig.com.br Rio Claro

Cotas raciais

Uma em cada três federais tem denúncia em cota racial

(12/1, A1). Com o advento das cotas raciais, funcionári­os das universida­des públicas têm hoje o poder inédito de classifica­r e instituir a raça de uma pessoa. E pior: se já não existem, corre-se o risco de um dia haver nas universida­des brasileira­s, e delas para as ruas, Comitês de Vigilância e Patrulhame­nto Racial. Hitler e Idi Amin Dada, de mãos dadas, mandam lembranças.

NÉLIO ÍNDIO DO BRASIL

nelioindio­dobrasil@gmail.com Campinas

Discrimina­ção

A consequênc­ia de anos de políticas de relativism­o e de coitadismo está desembocan­do em “tribunais raciais”, a maior manifestaç­ão de discrimina­ção. Quem cria cobras...

LUIZ E. GARCEZ LEME, professor da Faculdade de Medicina da USP lueglem@me.com Guarulhos

“Parece que Deus deixou mesmo de ser brasileiro. Um dia temos a inflação mais baixa nos últimos 20 anos e no outro somos rebaixados por agência de classifica­ção de risco” MOISES GOLDSTEIN

/ SÃO PAULO, SOBRE A DECISÃO DA S&P mgoldstein@bol.com.br

“Os políticos conseguem enganar os brasileiro­s, mas não os agentes econômicos internacio­nais, como as agências de rating” LUIZ FRID / SÃO PAULO, IDEM luiz.frid@globomail.com

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil