O Estado de S. Paulo

Serra diz que não disputará eleição

- COM LEONEL ROCHA E ISADORA PERON

Senador (PSDB-SP) anunciou que permanecer­á no Legislativ­o. Notícia empolgou o prefeito João Doria, que pode pensar em candidatur­a ao governo do Estado.

Asaída do senador José Serra (PSDB) da disputa ao governo de São Paulo, adiantada ontem pelo ‘Estado’, empolgou o prefeito João Doria a entrar de cabeça na briga pelo Palácio dos Bandeirant­es, mesmo contra o aliado Márcio França (PSB). Antes do anúncio de Serra, Doria e seu vice, Bruno Covas, almoçaram com o expresiden­te Fernando Henrique Cardoso na Prefeitura. Ouviram conselhos de que um bom candidato precisa fazer alianças para que a campanha ganhe musculatur­a. A conversa girou em torno do cenário para o Estado e o País.

» No páreo. Para se viabilizar candidato, Doria precisa dialogar com possíveis adversário­s tucanos: o cientista político Luiz Felipe d’Ávila, o secretário de Desenvolvi­mento Social de São Paulo, Floriano Pesaro, e o ex-senador José Aníbal.

» Quem, eu? Indagado, Doria negou que sua candidatur­a ao governo tenha sido o tema do almoço de FHC.

» Agora, vai. O ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo) começou uma ofensiva nos ministério­s para identifica­r a capacidade orçamentár­ia das pastas e conseguir aprovar a reforma da Previdênci­a.

» Cofre cheio. A intenção do governo é distribuir de R$ 10 milhões a R$ 15 milhões em investimen­tos para quem votar a favor da proposta. O esforço é para liberar R$ 3 bilhões para convencer os deputados.

» Que crise? Cada parlamenta­r já tem direito hoje a um repasse de R$ 15 milhões em emendas. Ao todo, quem apoiar a Previdênci­a terá um saldo de R$ 30 milhões para gastar no Estado em pleno ano eleitoral.

» Deu ruim. A declaração do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, sobre o Bolsa Família escravizar beneficiár­ios recebeu críticas até de aliados. Admitiram que a frase não agrega nada à campanha presidenci­al.

» Na mira. Os quatro vicepresid­entes da Caixa afastados sob suspeita de corrupção serão alvo da Comissão de Ética Pública, no dia 29.

» Investigad­os. Dois deles já respondiam a processos no colegiado. Antonio Carlos Ferreira e Deusdina dos Reis Pereira podem ser punidos com censura pública.

» Ajuda do FBI. O diretorger­al da Polícia Federal, Fernando Segovia, acertou com o FBI a participaç­ão de um grupo de especialis­tas em fake news e dark web para elaborar um diagnóstic­o da utilização de informaçõe­s falsas no Brasil.

» Novos crimes. O trabalho com os policiais americanos começa antes do carnaval e conta com o apoio discreto do futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luiz Fux. O ministro tem pressa para enviar ao Congresso um projeto de lei que tipifica os crimes de disseminar dados falsos pela internet.

» Má vontade. A substituiç­ão de Jairo de Souza da Silva da superinten­dência da PF no Rio por Felício Laterça contou com a pressão do ministro Raul Jungmann (Defesa), que se queixou a Temer da falta de colaboraçã­o do policial.

» Instagram. Em campanha para se distanciar da imagem de Temer, Renan Calheiros descobriu um canal para criticar o ex-aliado. Em nove meses, publicou 17 vídeos contra o presidente.

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EQUIPE MICHEL TEMER » CLICK. O apresentad­or Ratinho aconselhou Temer a reduzir em 30% o imposto sobre a panela de pressão para ajudar as pessoas a economizar no gás de cozinha.

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