O Estado de S. Paulo

Febre amarela

Busca por vacina na zona norte da capital traz riscos.

- José Maria Tomazela SOROCABA

Um macaco achado morto no bairro Guaecá, na região central da cidade, causou aumento na procura pela vacina contra febre amarela em unidades de saúde de São Sebastião, litoral norte do Estado. O animal foi recolhido anteontem e amostras foram enviadas ao Instituto Adolfo Lutz para determinar a causa da morte – uma das suspeitas é de febre amarela.

Conforme a prefeitura, até agora a cidade não registrou casos da doença. Por isso, a vacinação vai seguir o calendário da campanha definido pela Secretaria da Saúde do Estado, com imunização em doses fracionada­s a partir do dia 25.

A notícia da morte do macaco levou muita gente à procura de vacinas nas unidades do Canto do Mar, PSF Centro, Topolândia e Maresias. A pasta municipal de saúde alertou que as vacinas são apenas para pessoas que vão viajar para áreas de risco, sendo necessária a apresentaç­ão de comprovant­e da viagem para receber a dose.

Em Caraguatat­uba e Ubatuba, também no litoral norte, houve aumento da procura pela vacina, mas as prefeitura­s informaram que há disponibil­idade de doses apenas para atender a quem vai viajar para regiões que têm a doença.

Interior. Em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, a Vigilância Epidemioló­gica aguarda o resultado dos exames da primeira morte com suspeita de febre amarela na cidade. A vítima, Marconio José de Barros, de 28 anos, morreu com sintomas da doença anteontem. Barros havia passado o réveillon em Mairiporã, na Grande São Paulo, que já registrou seis mortes pela doença.

Em Jacareí, moradores fizeram filas desde a madrugada em postos de vacinação. As doses de vacina se esgotaram. Em postos de Campinas, Hortolândi­a e Boituva, no interior, as filas em postos de vacinação se estenderam por vários quarteirõe­s. Em Capivari, a vacina acabou.

 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil