Banco Fibra dá passo para sair do capital da Tiisa
OBanco Fibra, da família Steinbruch, conseguiu dar o primeiro passo para deixar a Tiisa Infraestrutura e Investimentos, que atua em obras metroferroviárias e na qual possui uma participação de 12,5%. A instituição financeira alega abuso de poder de controle e má-fé da companhia, controlada pela Triunfo Holding de Construções (TCH), ao contratar um empréstimo e não remunerá-lo. A Justiça deu seguimento ao caso e determinou perícia para verificar se há ocorrência justa para a dissolução. Caso seja procedente, a Triunfo terá que pagar pela participação da instituição financeira. O Banco Fibra foi defendido pelo escritório Warde Advogados e a Tiisa, pelo escritório Pereira Neto Macedo.
» Não é de hoje. O banco já havia entrado na Justiça pedindo auditoria externa na Tiisa para investigar supostos atos de corrupção e “outros atos ilícitos”, além de solicitar a adoção de um programa de integridade pela empresa. O Fibra ingressou no capital da Tiisa há quase três anos, ao assumir ações que antes eram detidas pela Iesa, a sócia original e devedora do banco. Procurada, a Tiisa diz que a Justiça não autorizou perícia, mas que nomeou um perito exclusivamente para verificar questões jurídicas, que “eventualmente permitiriam a dissolução parcial ilegitimamente pretendida pelo acionista minoritário”.
» Estudantes. A Eletropaulo já contratou os bancos de investimento que trabalharão em sua oferta subsequente de ações (follow on). O sindicato é formado por JPMorgan, Bank
of America Merril Lynch, Itaú BBA e Bradesco BBI. Desde que concluiu a migração para o Novo Mercado da B3, a distribuidora de energia trabalha .na estruturação da operação. Procurada, a companhia reiterou que avalia a possibilidade de realização de uma oferta, “dentre outras alternativas disponíveis para o financiamento de suas atividades”.
» Andaime. Ancorada na retomada do setor imobiliário, a construtora Mitre Realty vai desembolsar mais de R$ 500 milhões ao longo de 2018 e, em dois anos, pretende dobrar o número de lançamentos e construções em relação aos últimos 24 meses. Ao todo, são R$ 1,1 bilhão em valor geral de vendas (VGV) em desenvolvimento, sendo R$ 354 milhões já lançados e R$ 595 milhões a lançar, com um investimento total de R$ 568 milhões entre construção e terreno. Na linha de moradia exclusiva para estudantes, são R$ 141 milhões em desenvolvimento, com um investimento de R$ 88 milhões.
» Nicho. A Capital Empreendedor, uma plataforma financeira digital que facilita a negociação de financiamento para micro, pequenas e médias empresas, quer captar R$ 5 milhões ao mês ao longo deste ano, o que, se confirmado, representa um crescimento de quase 500% ante 2017. Para 2019, a expansão esperada é de 115%. O sistema, que possui cerca de 300 instituições financeiras mapeadas, já liberou R$ 200 milhões em empréstimos até aqui.
» Nas costas. A despeito da ressaca após o Natal, as vendas de malas, bolsas e acessórios chamam a atenção em janeiro. Pesquisa da Rakuten Digital Commerce, que fornece tecnologia paras as lojas virtuais, mostra que o faturamento do e-commerce com a venda desses produtos deverá crescer 157% ante a média mensal observada em 2017.