O Estado de S. Paulo

Palmeiras vence; Corinthian­s goleia

- Dani Arruda ESPECIAL PARA O ESTADO

Borja foi destaque da vitória palmeirens­e (1 a 0) sobre o Botafogo, em Ribeirão Preto. Corinthian­s fez 4 a 0 no São Caetano, no Pacaembu.

Roger Machado tem uma função especial como técnico do Palmeiras. Se não bastassem as (fortes) cobranças por resultados, títulos e um bom rendimento do time em campo, terá um desafio extra: recuperar o bom futebol de Borja, algo que seus antecessor­es Eduardo Baptista e Cuca não conseguira­m.

Contratado no início do ano passado como a principal esperança de gols para o ataque palmeirens­e, o colombiano ainda não atingiu alto nível em solo brasileiro. Roger sabe que se conseguir recuperar e extrair a qualidade técnica de Borja, terá um grande “reforço” no seu ataque, além de um clima favorável na relação com torcedores, diretoria e investidor­es.

Ontem, sob o forte calor em Ribeirão Preto, Borja marcou o gol da vitória sobre o Botafogo por 1 a 0, resultado que dá ao Palmeiras a liderança isolada do Grupo C com seis pontos, dois à frente de Novorizont­ino e São Bento, com 100% de aproveitam­ento.

Sob o comando de Roger, o colombiano vem agregando funções. Além de marcar gols, está sendo orientado a contribuir mais com o setor defensivo na marcação, quando o adversário estiver com a posse de bola.

“É muito importante o gol, porque reforça o que tenho falado com o Borja no início do ano, da participaç­ão dele nos dois momentos do jogo: atacando e defendendo’’, disse.

E se depender do comprometi­mento do atacante, o objetivo do treinador será alcançado.

Após a vitória no estádio Santa Cruz, Miguel Borja garantiu que não irá decepciona­r quem acreditar nele. “Roger e a torcida do Palmeiras podem confiar em mim. Não quero e não vou decepcioná-los. Quero voltar a ter aquela performanc­e de 2016 que tive no Atlético Nacional”, prometeu.

O gol do colombiano foi bastante festejado por Roger Machado, porque serve como exemplo para todos no elenco. “Era importante o Borja fazer gols, comprovar o que dizemos não só para ele, mas para os jogadores que tenho, muito ofensivos e que vão nos dar muitas chances de gol. Mas preciso de uma equipe equilibrad­a.”

O treinador reconhece que Borja sofreu mais do que o normal para se adaptar ao Brasil, dentro e fora de campo.

“Todos ficamos felizes com o Borja. Ano passado foi um ano de adaptação a um novo país, nova cultura. Agora as coisas começam bem”, concluiu Roger.

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