Amil alerta sobre risco das telas para obesidade infantil
Em nova etapa de sua campanha contra a obesidade infantil, a operadora de planos de saúde Amil quer alertar sobre os riscos de deixar crianças muito tempo expostas às telas de televisores, computadores, smartphones e tablets.
O movimento, batizado pela empresa de “Obesidade Infantil Não”, chega ao seu quinto ano com a estreia de uma campanha em canais de TV aberta e fechada do País.
Os quatro filmes idealizados pela agência Artplan começam com crianças tentando se divertir com brinquedos como bola, bicicleta, patins e skate dentro de um pequeno espaço. Conforme o plano se abre, vê-se que elas estão “presas”, brincando no interior de uma tela.
Além do impacto da imagem, o alerta vem em forma de estatísticas: de acordo com a campanha, até chegar à maioridade, uma criança vai ficar parada por três anos na frente de diferentes telas.
“E aí não sobra espaço para mais nada”, diz a narração que acompanha os filmes. A estatística vem de uma pesquisa do psicólogo britânico Aric Sigman, diz a Amil.
A ideia, segundo a empresa, é estimular as crianças a realizarem brincadeiras ao ar livre e atividades físicas. Não há, contudo, intenção de advogar contra o uso de aparelhos eletrônicos. Em conjunto com os filmes, a campanha trará sugestões de como usar as telas para ajudar no desenvolvimento das crianças – o material será publicado no site “obesidadeinfantilnao.com.br” e no perfil da campanha no Facebook.
As propagandas veiculadas na TV e a página na internet com dicas somam-se a outras iniciativas da Amil programadas para o ano em parceria com a Unicef, o Vigilantes do Peso (programa de emagrecimento) e o professor de educação física Márcio Atalla, que ficou conhecido por sua participação no quadro Medida Certa, do programa Fantástico, da “TV Globo”.