Curiosidades
O anel dos anéis
Dadas as devidas proporções, o personagem Sauron, de O Senhor dos Anéis – responsável por tumultuar a terra média com o Anel do Poder – vive em Nelson, usa camisas coloridas, bigode penteado e chama-se Halfdan Hansen. À frente da joalheria Jens Hansen (jenshansen.com), ele cuida hoje da peça fabricada pelo pai, usada nas gravações da saga. Grande o suficiente para ser segurado em duas mãos (assim, os hobbits pareceriam ainda menores), o anel não tem as inscrições, já que elas só foram adicionadas na edição dos filmes. Você pode encomendar o seu (de tamanho normal), com as inscrições que quiser. A partir de NZD 119 (R$ 280).
E por falar no filme...
É difícil passar pela Nova Zelândia sem referências a O Senhor dos Anéis: foram pelo menos 150 locações no país. A mais conhecida fica na Ilha Norte: Hobbiton, em Matamata, a 2 horas de Auckland. O local foi cenário para a vila dos hobbits, onde viviam Frodo e Sam. O passeio básico pelo local custa NZD 79 (R$ 185) e precisa de agendamento: hobbitontours.com.
Bungy jumping
Queenstown é a capital do bungy jumping: foi lá que a brincadeira foi montada comercialmente pela primeira vez, em 1988, sobre a ponte do Rio Kawarau. Os saltos seguem realizados ali até hoje, a 43 metros de altura. Custa NZD 205 (R$ 480 ) e você pode tocar a água (!) na queda. Pouco para sua sede de adrenalina? Há outra opção de salto, a 134 metros de altura, o mais alto do país. Valor: NZD 275 (R$ 650).
Um sutiã a menos na mala
Como os cadeados de casais apaixonados em pontes mundo afora, a Bra Fence (“cerca do sutiã”), no caminho entre Cardona e Wanaka, tem o estranho costume de receber... sutiãs. Não se sabe ao certo quem teve a ideia, o fato é que as peças se acumulam ali desde 1998. Já houve inúmeras tentativas oficiais de recolher os sutiãs, mas eles continuam aparecendo. Não resisti: deixei o meu também.
Shania Twain, a árvore
A cantora canadense Shania Twain tem uma fazenda em Wanaka. Dizem que ela nega ser quem é quando pedem um autógrafo e seus animais são conhecidos como os mais felizes do país – ela é vegana. Obcecada por Shania, não contive o entusiasmo quando soube disso pelo guia Cris Riley, na Mou Waho Island. A ilha tem como tradição que os visitantes, ao saírem, a deixem melhor do que quando chegaram. Por isso, todos os grupos plantam uma árvore antes de ir embora. A espécie escolhida por Riley para foi a Pittosporum, que se assemelha a um arbusto. Que acabou carinhosamente batizada de Shania.