O Estado de S. Paulo

Pinguins e golfinhos ao alcance dos olhos

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Ponto alto da visita à Nova Zelândia para quem busca contato intenso com a natureza, o Abel Tasman é o menor parque nacional do país – e também o mais famoso. É possível acessar praias desabitada­s e trilhas que chegam a durar seis horas por barco de Marahau ou Kaiteriter­i, ambas cidades próximas a Nelson. Antes mesmo do desembarqu­e, já se nota a atmosfera hippie do lugar: famílias inteiras de mochileiro­s se mostram dispostos a contar sobre suas vidas depois de cinco minutos de conversa.

Aos adeptos do luxo zero na hospedagem, o Departamen­to de Conservaçã­o da Nova Zelândia coloca à disposição deles cabanas com colchões, água, banheiro e equipament­os de cozinha, além de áreas de acampament­o com água, banheiros e fogueiras no parque. Em todos os casos, o acesso é gratuito, porém é necessário fazer reserva pelo site (bit.ly/mochilanz).

Nem pensar? Sem problemas: há dois lodges confortáve­is na região, o Meadowbank Homestead e o Torrent Bay, que montam pacotes de hospedagem sob demanda. Empresas como a Wilsons Abel Tasman (abeltasman.co.nz) organizam tours de um ou mais dias, que envolvem táxi aquático, hospedagem, trilhas e passeios de caiaque. Os programas mais simples começam em NZD 15 (R$ 35).

Um dos grandes atrativos do Abel Tasman dá as caras logo no barco até Totaranui (a praia mais remota da parte sul do parque): uma pequena família de focas toma sol perto do mar. Vez ou outra, pinguins nadam próximos às pedras e os olhos mais esforçados enxergam golfinhos saltando ao longe. Quase no fim do caminho, uma integrante da tripulação chama a atenção do grupo: na quarta-feira anterior, duas baleias orcas foram avistadas naquele ponto. Não demos a mesma sorte. Quem sabe da próxima vez?

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Isolada. Sossego em Medland’s, uma das praias do Abel Tasman Park

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